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Preparados para fim do mundo: sobrevivencialistas escolhem bitcoin em vez do ouro

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Os membros do Sobrevivencialismo, que se preparam ativamente para sobreviver a diferentes tipos de catástrofes que podem alterar a ordem política ou social, estão investindo ativamente em bitcoins, informou a agência Bloomberg.

Cada vez mais, sobrevivencialistas preferem manter suas poupanças em carteiras invisíveis, mais especificamente no ciberespaço, ao invés de acumular dinheiro em barras de ouro ou moedas de ouro em cofres.

Eles estão certos que a criptomoeda sobreviverá a qualquer crise econômica, pandemia mundial, mudança climática ou guerra nuclear.

Como planejam usar bitcoin sem Internet?

Essas pessoas estão preparadas para a maioria dos cenários do fim do mundo: seus bunkers contam com grandes reservas de alimentos, roupa e outras coisas necessárias para sobreviver durante anos depois da catástrofe.

Entretanto, agora seu plano de sobrevivência depende também da disponibilidade e das condições de funcionamento da Internet, pois grande parte do seu dinheiro está guardada em bitcoins.

A maioria dos sobrevivencialistas não teme que, em caso de colapso, seria impossível acessar contas virtuais em meio à desconexão da rede. Esperam que depois da suposta catástrofe surja uma estrutura administrativa que dê prioridade à reconstrução da rede e seu bom financiamento.

De acordo com os membros do movimento, a eletricidade e a Internet poderiam vir a ser menos estáveis ou mais caras, mas estariam disponíveis após um período de reconstrução.

Por que escolhem bitcoin ao invés de ouro?

A capacidade do bitcoin de permanecer fora do controle de bancos centrais atrai muitos.

Os apoiadores mais fiéis dessa criptodivisa acreditam que toda a infraestrutura estatal e o sistema bancário entrarão em colapso em tempo de desastres sociais e políticos. 

Além disso, muitos consideram o bitcoin como o dinheiro do futuro, já que o seu valor aumentou 10 vezes nos últimos 12 meses, fazendo com que a criptomoeda batesse recorde de preço: 8,2 mil dólares (R$ 24,4 mil) por um bitcoin.

Os que investem no bitcoin e em outras criptomoedas acreditam que através dessas divisas seja mais fácil realizar transações e se sentem mais protegidos em caso de colapso de moedas tradicionais, como o dólar norte-americano.

O ouro perde para o bitcoin no que se refere às suas qualidades anti-inflacionárias. Vendas de moedas de ouro da Casa da Moeda dos EUA atingiram nível mais baixo em 10 anos durante os primeiros três trimestres de 2017. Ao mesmo tempo, os apoiadores da criptomoeda destacam mais uma qualidade negativa do ouro: sua transportabilidade limitada.

O Bitcoin é a primeira moeda digital, criada em 2008. Embora hoje haja mais de mil criptomoedas, o bitcoin permanece sendo a criptomoeda mais usada no mundo.

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