Estreia amanhã, no Teatro Cândido Mendes, o espetáculo “Zilda Arns - A dona dos Lírios”, com uma história para arrebatar corações. A peça homenageia a médica sanitarista, símbolo da redução da mortalidade infantil no país, e indicada três vezes ao Prêmio Nobel. Zilda Arns dedicou-se a uma única missão: salvar vidas. Fundadora da Pastoral da Criança, ela visitou dezenas de cidades brasileiras com esse objetivo. E foi em missão humanitária, para ajudar o Haiti, um dos países mais pobres da América Latina, que d. Zilda morreu durante o terremoto devastador de 2010.
Esse legado deve ser eternizado no imaginário brasileiro, e talvez seja essa a grande missão do diretor da peça, Luiz Antonio Rocha, e da atriz, Simone Kalil (foto), que a interpreta no monólogo. Parte da renda dos ingressos será doada para a Pastoral da Criança de dona Zilda, que cunhou a frase definitiva: “Não temos partidos, nosso partido é ajudar as crianças.”
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DECISÃO UNÂNIME
Por falar em Cândido Mentes, foi unânime a decisão, ontem, da 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, de manter a apreensão do imóvel da Universidade Cândido Mendes em Ipanema. A Justiça utiliza o prédio para garantir o pagamento de dívidas referentes a outro campus, o Edifício Cândido Mendes, na Rua da Assembleia, no Centro. A defesa da Cândido Mendes destacou que “tomou conhecimento do pleito de novo parcelamento das dívidas trabalhistas que ocorre na Justiça especializada do Trabalho, onde a universidade confessa que seu débito atual gira em torno de R$ 107 milhões”. A Candido Mendes sempre desempenhou papel importante na formação universitária no Rio de Janeiro.
PINKY LIVRE
Pinky Wainer, a filha da Danuza Leão, foi ao Starbucks, em São Paulo, pediu um combo, que dá direito a uma caneca personalizada com o nome do cliente, e disse se chamar “Lula Livre”. Lá veio a caneca do Starbucks com a inscrição. Uma carioca resolveu copiar Pinky. Foi ao Starbucks do Shopping Leblon e repetiu tudo o que a Pinky fez. Mas, quando se identificou como “Lula Livre”, o vendedor explicou: “Aqui está proibido, não pode mais”.
O controlador da marca Starbucks no Brasil é a empresa de investimentos em participações SouthRock, fundada há três anos pelo americano Kenneth Pope, que chegou ao Brasil em 2008 para ganhar dinheiro, e prosperou tanto que já está até censurando a clientela. E o Lula.
DECISÃO SALOMÔNICA
Já que o assunto é lanchonete, a McDonald’s bem que tentou se livrar de pagar indenização a um cliente assaltado à mão armada no seu drive thru de Moema, em São Paulo. A vítima alegou que nenhum funcionário do restaurante o ajudou durante a abordagem. Posto isso, a 4ª Turma do STJ decidiu ontem que a rede de fast food tem responsabilidade pelos danos morais sofridos, e foi mantida a indenização de R$ 14 mil ao consumidor. De acordo com o ministro do STJ, Luis Felipe Salomão, ao disponibilizar o serviço de drive-thru, a McDonald’s atraiu para si a obrigação de indenizar os clientes por eventuais danos causados. Ficaria mais barato ter um segurança no local, não é?
POTIN INTERNACIONAL
Outra que vai ter que pagar multa é a revista francesa Closer, por ter publicado em dezembro de 2012 fotos de Kate Middleton fazendo topless em sua lua de mel com o príncipe William, no sul da França. O casal real pediu uma indenização de € 1,5 milhão euros, afirmando que houve uma “violação grave de sua privacidade.” Mas a Justiça foi bem mais modesta e sua sentença, divulgada ontem, condenou os diretores da revista a uma multa de €45 mil euros, valor máximo previsto por lei. Quanto aos dois fotógrafos atores dos cliques, lhes coube pagar 10 mil cada um (R$ 48 mil).
MAR DE ROSAS
Ontem Nelita Leclery recebeu para apresentar às amigas o novo apartamento da Atlântica. Ela conservou o mesmo tom de rosa das paredes da Delfim Moreira, e a mesma vista bonita do mar, mas em andar mais baixo.
CASA NOVA
Outro que em breve muda de endereço é o embaixador Márcio Dias, com Sandra. Deixou o Chopin por outro apartamento na Atlântica, esquina com Figueiredo Magalhães.
PITANGUY NETO
“Antonio Paulo Pitanguy Cirurgia Plástica”. É a nova clínica da cidade, no Botafogo Medical Center. Neto do Pitanguy e filho de Paulo Müller, Antonio Paulo é cirurgião plástico dos quatro costados.
MARIA ADELAIDE NA ABL
A escritora Maria Adelaide Amaral passa esta semana no Rio, em seu apart hotel do Leblon. Veio fazer palestra, hoje, 17h., na Academia Brasileira de Letras, sobre “Literatura e teledramaturgia: diferenças e confluências”, no Ciclo de Conferências do mês de setembro, coordenado por Ana Maria Machado. Adelaide irá falar sobre trabalhos seus na TV, como os seriados “A Muralha”, “Os Maias”, “A casa das sete mulheres” e “Queridos amigos”. No dia 27, o recém-eleito imortal, Cacá Diegues, e falará sobre o tema “Letras e Imagens: a Literatura no Cinema”.
Ih, será que a Maria Adelaide vai se candidatar a imortal? Se vigorar a atual tendência da ABL de eleger paulistas, conforme foi ventilado, é meio caminho andado.
CHICO INCENDEIA
Onde há fumaça, há fogo. E onde há show de Chico Buarque, há gritos de “Lula Livre”. Na terça-feira, no show do compositor, em João Pessoa, foram incontáveis manifestações pró-Lula. Teatro Pedra do Reino superlotado, e o público, em total frisson, ora gritava “Lula livre”, ora entoava “Olê, Olê, olá, Lula, Lula”. É mais uma etapa da turnê “Caravanas”, iniciada em 2017, com absoluto sucesso.
O MEIO AMBIENTE AGRADECE
No Rio, a comemoração será hoje, com um passeio ciclístico em Cabo Frio. Em Porto Alegre também terá bicicletaço, percorrendo a orla do Guaíba. Em João Pessoa será no sábado, com a passagem de ônibus por R$ 3,00 para passageiros que usam Cartão Cidadão ou vale transporte e R$ 1,50 para os que usam o Passe Estudantil. É a Semana da Mobilidade, que começou na terça-feira e vai até sábado, quando se comemora o Dia Mundial Sem Carro. Vários municípios, prefeituras e secretarias de transporte promovem iniciativas para estimular o uso do transporte coletivo, reduzir acidentes no tráfego e criar alternativas ecológicas de mobilidade.
FIM DE UMA ERA
Símbolo de uma geração, a Fnac vai chegando ao fim. Depois de fechar uma loja em Pinheiros, a Livraria Cultura, que adquiriu a rede no ano passado, encerrou a unidade da avenida Paulista na semana passada. Desde segunda-feira, há um cartaz colado na entrada da loja informando ao público que o atendimento continua por meio dos sites da Fnac. Mais uma vítima do efeito Amazon, a gigante que, desde que disponibilizou seu imenso acervo de livros, músicas e objetos em plataforma digital, provocou um efeito dominó nas mais tradicionais livrarias e editoras.
A loja recém-fechada na Avenida Paulista foi a primeira Fnac aberta fora da Europa, em 1999, numa tentativa de internacionalizar a marca francesa criada em 1954. A ideia inicial era promover “fóruns” ao longo do ano. Houve diálogos com pessoas como Pedro Almodóvar, George Lucas e David Cronenberg, além de discussões com os autores Paul Auster, Pierre Bourdieu e Françoise Giroud.
Hoje, a Fnac é a lembrança de um tempo antigo que não volta, de quando as pessoas entravam em uma livraria para passear, folhear livros e se encantar pelo imenso acervo e as quase que infinitas possibilidades de leitura.
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HÁ OU NÃO candidatos negros? Marina, que não se dizia negra, já diz que é. Romário se disse negro e foi criticado. A ativista Kaká Portilho propõe refletir sobre o negrômetro conveniente. “Quem define quem é negro e quem não é? As pessoas com fenótipo mais similar ao “caucasiano” são ditas brancas. Mas quem tem taxa melanodermédica de alta a média, como Marina, classificados “pardos”, como fica?”
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Com João Francisco Werneck