O Rio de Janeiro, que celebrou a realização dos megaeventos, culminando com as Olimpíadas, assiste sem acreditar ou mesmo sem a real dimensão, ao desmonte de suas instituições.
Embora os equipamentos públicos e as citadas instituições sejam da alçada estadual, todos estão na cidade.
Observar a agonia da Universidade do Estado, a Uerj, definhando como um doente em estado avançado de sua enfermidade, é no mínimo deprimente.
É urgente que algo se faça no sentido de salvar essa situação que já beira o insuportável. Quando permitimos a instalação de um quadro como este, por omissão ou por ação direta ou indireta, perdemos todos.
A fuga de cérebros, o comprometimento do e no fluxo das pesquisas acadêmicas, que tanto contribuem na formulação de políticas públicas e no tratamentos de doenças por exemplo, é algo que vai nos custar muito futuramente.
*Colunista, Consultora na Ong Asplande, Pesquisadora e Membro da Rede de Instituições do Borel