Já salta aos olhos o número de pessoas pedintes nas calçadas da cidade. Para além dos e das latinas que tentam sobreviver como camelôs.
A realidade dura é que de acordo com o que estamos vivendo em termos de políticas sociais. A tendência é de piora desse quadro. Parece que a cada esquina, uma tragédia se repete em rostos diferentes.
O sinal óbvio de que no Brasil real não há meio termo, o povo paga a conta cara. A velha tradição de priorizar o capital em detrimento da vida humana.
Toda essa situação nos provoca um sentimento de impotência e ao mesmo tempo nos faz entender que é necessário lutar por uma sociedade mais digna, mais igual.
Entender que a tragédia de uns é também a tragédia de todos(as). Perdemos todos(as) no final das contas.
* Colunista, Consultora na Ong Asplande e Membro da Rede de Instituições do Borel