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Colaborar com a redução da violência nas favelas pode ser menos trabalhoso do que se imagina

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Colaborar com a diminuição da violência ou dos efeitos dela no cotidiano de tantas pessoas em tantos lugares, e principalmente nos lugares onde ela se materializa de maneira tão dura como nas favelas, pode ser tão simples ou pelo menos tão menos trabalhoso do que se imagina. 

Mesmo em um cenário onde a economia vem sendo um desafio diário, sempre é possível fazer alguma coisa. Conversando com a moradora e coordenadora do Favelart, projeto que trabalha com crianças e adolescentes, percebe-se que, em meio à tanta dureza, a beleza do que as crianças produzem mostra a potência que vem da favela. 

Ela mencionou que, durante todo o ano de 2017, as crianças do Complexo do Alemão passaram por muitos momentos difíceis por conta dos tiroteios. Elas não conseguiram ter seus momentos de crianças, não conseguiram brincar, mas muitas parcerias de empreendedores(as) de dentro e de fora da favela, apesar de tudo, foram e vêm sendo fundamentais. 

Outubro, o mês das crianças, será o mês de aniversário do projeto Favela Art, que completa 4 anos no dia 7 de outubro. Um parque que fica em um grande shopping da Zona Norte vai proporcionar uma tarde de brincadeiras para as crianças. 

Mas, para além disso, qual o papel do poder público no processo de violação da infância nas favelas do Rio de Janeiro? Qual é a responsabilidade de toda sociedade nesse processo e quais serão os resultados de tudo isso futuramente?

A resposta pode ser a melhor possível se agora nos responsabilizarmos todos e todas em construir uma sociedade mais igual. Até porque, como sempre ressalto aqui, sofreremos todos(as) de alguma forma. 

Favela Art

021 99933-6193

[email protected]

* Colunista, Consultora na Ong Asplande e Membro da Rede de Instituições do Borel