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Submarino espião norte-coreano atrai visitantes das Olimpíadas em Pyeongchang 

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Em vários lugares da cidade sul-coreana de Gangneung, onde se encontra uma parte da vila olímpica e se celebram alguns eventos dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang 2018, é possivel observar múltiplas marcas do conflito entre as Coreias.

No parque de Tongil, também conhecido como o Parque da Unificação, localizado a poucos quilômetros da vila olímpica, encontra-se uma das atrações mais populares entre os turistas — o submarino espião norte-coreano da classe Sang-O.

Em setembro de 1996, a embarcação com 26 marinheiros a bordo se aproximou do litoral sul-coreano perto da cidade de Gangneung, onde alguns espiões norte-coreanos desembarcaram. Logo depois, o submarino encalhou e por ser impossível afundá-lo, a tripulação decidiu abandoná-lo e atear fogo. Eles se dirigiram para a Coreia do Sul.

Depois de uma caçada realizada pelas forças sul-coreanas que durou 49 dias — de 18 de setembro a 5 de novembro, finalmente os sul-coreanos capturaram e eliminaram quase todos os seus vizinhos espiões, sendo que apenas um conseguiu regressar à pátria.

Como resultado da operação morreram 4 civis e 12 soldados sul-coreanos, enquanto outros 27 ficaram feridos.

Esse incidente com o submarino espião da Coreia do Norte é considerado o ato de espionagem mais proeminente que a Marinha da Coreia do Norte já esteve envolvida.

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