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Dólar cai a R$ 3,19 com falas de Levy, e bolsa fecha em leve queda

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O dólar comercial fechou o pregão desta terça-feira cotado a R$ 3,19, com queda de 1,26%, puxado pelas declarações do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que deu importantes indicações sobre as medidas tomadas para o reajuste fiscal brasileiro. O Ibovespa, principal indicador da bolsa, fechou com leve queda de 0,18%, mantendo-se nos 51.150 pontos. 

As principais ações do índice fecharam em queda. A Vale (VALE5) encerrou com perdas de 3,93%, cotada a R$15,42 e as ações da Petrobras (PETR4) caíram 0,62%, atingindo o valor de R$9,66.

As ações da Sabesp (SBSP3) estiveram entre os principais ganhos hoje com a notícia de que a empresa seria autorizada a reajustar o valor das tarifas das contas de água em 13,87%. Com isso, fechou o pregão em alta de 5,74%, valendo R$17,69.

A maior perda ficou com as ações da Oi (OIBR4), no dia em que o Procon de Fortaleza divulgou a lista das empresas com maior número de reclamações, onde a empresa de telefonia está no topo. Seus papéis fecharam com desvalorização de 5,89%, cotados a R$5,11.

Declarações de Levy

Em fala na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos), o ministro Joaquim Levy deu declarações importantes em relação ao ajuste fiscal da economia. Entre os destaques, disse que o governo não irá criar mais impostos, mas sim, diminuir renúncias fiscais, como por exemplo a desoneração da folha de pagamentos. Além disso, comprometeu-se a atingir a meta fiscal de 2015, que é de R$ 66 bilhões, afirmando que o governo está pronto para tomar as medidas necessárias para bater a meta. 

Em relação à iniciativa privada, Levy sinalizou sobre novas concessões de portos, e como iniciativa para reduzir gastos, o corte de recursos do Tesouro aos bancos públicos.