ASSINE
search button

Preços do petróleo fecham em alta nesta segunda-feira

Compartilhar

Os barris de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira (29), com operadores mais otimistas em relação ao quadro de oferta e demanda da commodity, após Estados membros e não-membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) terem decidido, na quinta-feira passada, estender por nove meses um acordo de corte na produção. 

Na IntercontinentalExchange (ICE), em Londres, o petróleo Brent para agosto avançou US$ 0,13 (0,25%), para US$ 52,64 por barril. Na New York Mercantile Exchange (Nymex) houve apenas negociação no pregão eletrônico. Às 13h59 (de Brasília), última notação do contrato até o fechamento deste texto, o contrato para junho subia US$ 0,19 (0,38%), a US$ 49,99 por barril.

Os mercados financeiros dos EUA estão fechados para o feriado do Memorial Day. Reino Unido e mercados chineses também não abriram. Investidores ainda calculam se a alta constante nos estoques de petróleo bruto norte-americano podem ofuscar o acordo de corte de produção da Opep com outros países como a Rússia. 

Às 9h56, o barril de Brent para agosto negociado na International Exchange Futures (ICE), em Londres, tinha queda de 0,11%, a US$ 52,45. Já o barril de WTI para entrega em julho, negociado no New York Mercantile Exchange (Nymex), em Nova York, registrava desvalorização de 0,10%, a US$ 49,75.

Às 10h20, o petróleo do Mar do Norte já registrava alta de 0,10%, a US$ 52,56; enquanto o crude do Texas avançava 0,12%, a US$ 49,86.

Às 14h30, o barril de Brent tinha alta de 0,13%, a US$ 52,58. No mesmo horário, o barril de WTI tinha alta de 0,38%, a US$ 49,99. 

Na semana passada, a esperada reunião da Opep concretizou a extensão do acordo firmado pelo cartel e outros países como a Rússia por mais nove meses, até março de 2018. Até agora, o acordo iniciado em janeiro teria tido um impacto modesto, devido a um aumento na produção de países que não participam do pacto como a Líbia, e ao aumento incessante da produção de óleo de xisto nos Estados Unidos.

Os barris de petróleo, que custavam em torno dos US$ 100 até o final de 2014, chegaram abaixo de US$ 30 no ano passado, devido ao excesso de oferta global.