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Petróleo fecha em alta com dados de estoques nos EUA

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Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira (26), impulsionados por dados que mostraram a quarta semana consecutiva de queda dos estoques da commodity nos Estados Unidos.

Na Nymex, em Nova York, o petróleo WTI para setembro fechou em alta de 1,80%, a US$ 48,75 por barril, no maior nível desde 1º de junho, de acordo com a FactSet. Já o Brent para setembro negociado na ICE, em Londres, subiu 1,53%, a US$ 50,97 por barril, com o preço ficando em níveis não vistos desde o começo de junho.

O Departamento de Energia dos EUA (DoE, na sigla em inglês) reportou nesta quarta que os estoques americanos caíram em 7,2 milhões de barris na semana encerrada em 21 de julho. Isso superou a estimativa do mercado de um declínio de 2,5 milhões de barris.

Às 9h58, o barril de Brent para setembro negociado na ICE, em Londres, tinha alta de 0,66%, a US$ 50,53. Já o barril de WTI para entrega em setembro, negociado no Nymex, em Nova York, avançava 0,94%, a US$ 48,34.

Às 11h36, o petróleo do Mar do Norte registrava valorização de 1,00%, a US$ 50,70; enquanto o barril de WTI tinha alta de 1,29%, a US$ 48,51.

Às 16h09, o barril de Brent tinha alta de 1,49%, a US$ 50,95. No mesmo horário, o barril de WTI tinha alta de 1,73%, a US$ 48,72. 

A commodity avançou nesta semana após a reunião de grandes produtores de petróleo na Rússia, na segunda-feira (24), quando a Arábia Saudita prometeu limitar exportações a 6,6 milhões de barris diários em agosto e a Nigéria anunciou que não deve produzir mais do que 1,8 milhão de barris diários. 

O acordo da Opep, iniciado em janeiro deste ano e que ganhou reforço em maio, não vinha gerando os efeitos esperados devido ao avanço da produção dos Estados Unidos e de países como a Nigéria e a Líbia, que integram a Opep. 

Os barris de petróleo, que custavam em torno dos US$ 100 até o final de 2014, chegaram abaixo de US$ 30 no ano passado.