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Petróleo sobe em meio a maior oferta global e instabilidade na Nigéria

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Os preços do petróleo fecharam em leve alta nesta sexta-feira (11), após oscilar durante o dia diante da instabilidade nigeriana e o forte crescimento da demanda global.

O barril de Brent encerrou em alta de 0,39%, a US$ 52,10. O petróleo dos Estados Unidos encerrou em alta de 0,47%, a US$ 48,82.

A instabilidade na Nigéria se explica pela invasão de centenas de pessoas à uma planta de petróleo e gás da Royal Dutch Shell no Delta do Níger nesta sexta exigindo empregos e desenvolvimento de infraestrutura.

A AIE informou que a oferta mundial da commodity aumentou em 520 mil barris por dia (bpd) no mês passado, a 98,16 milhões de bpd, representando alta de 500 mil bpd ante o nível de um ano antes.

Apesar do atual acordo que tem o objetivo de reduzir a oferta, a produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) avançou 230 mil bpd em julho, a 32,84 milhões de bpd, o maior nível de 2017, de acordo com o documento. O número veio em linha com dados publicados ontem pelo próprio cartel.

O aumento na produção da Opep foi causado pela falha de alguns integrantes do grupo de cumprir suas cotas e também pela recuperação da produção da Líbia e Nigéria, países que haviam sido excluídos do pacto por estarem enfrentando ataques de militantes a sua infraestrutura petrolífera.

Às 09h25 (de Brasília), o petróleo WTI para setembro, contrato mais líquido, caía 0,23%, a US$ 48,48 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). No mesmo horário, o Brent para outubro registrava queda de 0,13%, a US$ 51,83 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Às 16h36, o barril de WTI tinha alta de 0,29%, a US$ 48,73. No mesmo horário, o barril de Brent tinha alta de 0,13%, a US$ 51,97.