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Petróleo fecha em queda nesta terça

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Os barris de petróleo fecharam em queda nesta terça-feira (14), após a publicação de um relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), que prevê que os Estados Unidos liderarão um aumento na produção global nas próximas décadas.

O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro fechou em baixa de 1,47% no mercado de futuros de Londres, cotado a US$ 62,24. O barril do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) fechou em baixa de 1,86%, cotado a US$ 55,70.

O AIE prevê que a demanda por petróleo crescerá 30% até meados da década de 2020, começando a reduzir na sequência, por causa da maior eficiência tecnológica e da ampliação do uso de energias alternativas. Por outro lado, o órgão estima que os EUA se estabelecerão como principal produtor de petróleo e gás do mundo até 2040, inclusive em um contexto de baixos preços.

Já os contratos de gasolina para entrega em dezembro caíam US$ 0,03, para US$ 1,76 o galão, enquanto os contratos de gás natural para entrega no mesmo mês desceram US$ 0,07, até US$ 3,10 por cada mil pés cúbicos.

Às 9h58, o barril de Brent para janeiro negociado na ICE, em Londres, tinha queda de 0,51%, a US$ 62,84. Já o barril de WTI para entrega em dezembro, negociado no Nymex, em Nova York, recuava 0,49%, a US$ 56,48.

Às 13h05, o Brent recuava 0,98%, a US$ 62,54. Já o WTI registrava perda de 1,06%, a US$ 56,16.

Na quarta-feira passada, o barril de Brent chegou a US$ 64,65, maior valor desde junho de 2015, e o de WTI ficou em US$ 57,92, o melhor nível desde julho daquele ano.

As últimas semanas garantiram recuperação à commodity, com a expectativa de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), na reunião do dia 29 de novembro, em Viena, firme uma extensão dos cortes de produção, iniciados em janeiro deste ano e com previsão de término para março do ano que vem. 

A Opep firmou um pacto em novembro do ano passado para congelar cerca de 1,8 milhão de barris diários até junho. Em maio, o prazo foi ampliado em nove meses, até março de 2018. O secretário-geral da Opep, Mohammed Barkindo, informou anteriormente que consultas estavam em andamento para uma possível extensão e adesão de mais países. 

Os barris de petróleo, que custavam em torno dos US$ 100 até o final de 2014, chegaram abaixo de US$ 30 no ano passado, devido ao excesso de oferta global.