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Petróleo registra queda na expectativa de dados dos EUA

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Os barris de petróleo negociados em Londres e Nova York registram queda nesta terça-feira (14), mas se mantêm em patamar recorde de dois anos, impulsionado pela expectativa de que a Opep estenda o prazo de cortes. 

Investidores aguardam dados de estoques dos Estados Unidos, para medir a demanda no país. Os dados são divulgados no final da sessão desta terça pelo American Petroleum Institute e na manhã de quarta-feira (15) pelo Departamento de Energia norte-americano. 

Às 9h58, o barril de Brent para janeiro negociado na ICE, em Londres, tinha queda de 0,51%, a US$ 62,84. Já o barril de WTI para entrega em dezembro, negociado no Nymex, em Nova York, recuava 0,49%, a US$ 56,48.

Às 13h05, o Brent recuava 0,98%, a US$ 62,54. Já o WTI registrava perda de 1,06%, a US$ 56,16.

Na quarta-feira passada, o barril de Brent chegou a US$ 64,65, maior valor desde junho de 2015, e o de WTI ficou em US$ 57,92, o melhor nível desde julho daquele ano.

As últimas semanas garantiram recuperação à commodity, com a expectativa de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), na reunião do dia 29 de novembro, em Viena, firme uma extensão dos cortes de produção, iniciados em janeiro deste ano e com previsão de término para março do ano que vem. 

A Opep firmou um pacto em novembro do ano passado para congelar cerca de 1,8 milhão de barris diários até junho. Em maio, o prazo foi ampliado em nove meses, até março de 2018. O secretário-geral da Opep, Mohammed Barkindo, informou anteriormente que consultas estavam em andamento para uma possível extensão e adesão de mais países. 

Os barris de petróleo, que custavam em torno dos US$ 100 até o final de 2014, chegaram abaixo de US$ 30 no ano passado, devido ao excesso de oferta global.