O desentendimento de Neymar com o atacante uruguaio Edinson Cavani, durante a partida entre Paris Saint-Germain (PSG) e Lyon, quase resultou em um confronto físico, segundo informações do jornal francês "L'Équipe".
De acordo com o diário, o uruguaio tirou satisfações com o brasileiro depois da vitória por 2 a 0 do PSG. Neymar, por sua vez, não gostou da atitude do jogdor e ambos começaram uma calorosa discussão. Para evitar uma briga, os zagueiros Thiago Silva e Marquinhos precisaram separar os dois.
O lance da polêmica
Aos 32 minutos do segundo tempo, enquanto o Paris Saint-Germain vencia por 1 a 0, o juiz assinalou um pênalti para a equipe parisiense. Cavani, que é o principal cobrador de penalidades do clube, prontamente pegou a bola e se preparou para bater.
Neymar, antes da cobrança, pediu para Cavani se ele poderia, desta vez, cobrar a penalidade. No entanto, o pedido do brasileiro foi negado pelo uruguaio, gerando a confusão. O camisa 9 bateu o pênalti e o goleiro Anthony Lopes fez a defesa.
Alguns minutos antes do pênalti, Cavani havia pedido para bater uma falta perto da área, mas o lateral brasileiro Daniel Alves não cedeu e deixou a cobrança sob responsabilidade de Neymar.
Essa não foi a primeira vez que Neymar pede para bater um pênalti no PSG. Anteriormente, na vitória do clube parisiense por 6 a 2 diante do Toulouse, o brasileiro questionou Cavani se podia cobrar uma penalidade, mas o pedido também foi recusado.
A polêmica está preocupando a diretoria francesa, que tentará acalmar os ânimos dentro do clube parisiense. Segundo o jornal, Cavani estaria insatisfeito com o comportamento de Neymar e os outros brasileiros do PSG.
Repercussão do caso
O volante francês do PSG Adrien Rabiot declarou que "foi tranquilo depois do vestiário". Já o técnico Unai Emery torce para que "não vire um problema" dentro do clube.
Já o atacante italiano Mario Balotelli, do Nice, deu um conselho a Neymar em uma publicação na sua conta do Instagram. "Neymar, você nem deveria pedir para cobrar os pênaltis", escreveu o jogador. (ANSA)