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Em Nova York, defesa de Marin culpa Del Nero por subornos

Cartola é acusado de receber propina para ajudar empresas

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A fase principal do julgamento do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin começou nesta segunda-feira (13), em Nova York, nos Estados Unidos, e a defesa do cartola apontou que Marco Polo del Nero era quem mandava na CBF.    

Perante à corte do Brooklyn, o advogado de Marin, Charles Stillman, diminuiu o papel do cartola brasileiro no escândalo de corrupção da Fifa, afirmando que era Del Nero, então vice-presidente, que representava o Brasil na entidade que rege o futebol no mundo.    

Segundo a defesa, o atual presidente da CBF, que também está sendo indiciado pelas autoridades norte-americanas, era a "grande figura" do futebol brasileiro e Marin foi apenas um "substituto temporário".    

Além do cartola brasileiro, também serão julgados o peruano Manuel Burga e o paraguaio Juan Ángel Napout, todos envolvidos no escândalo que abalou a imagem da Fifa em 2015.    

Desde novembro de 2015, Marin está cumprindo prisão domiciliar em um luxuoso prédio de Manhattan. O cartola é acusado de cobrar propinas em contratos de transmissão de TV e marketing na Copa do Brasil, Copa América e Libertadores.