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Uefa rejeita acordo voluntário do Milan por gasto excessivo

Clube italiano pode sofrer sanções ainda nesta temporada

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A UEFA rejeitou a proposta de um acordo voluntário do Milan por não cumprir as regras do chamado "fair play financeiro", informou o jornal "Gazzetta dello Sport" nesta quarta-feira (6).

Na esperança de convencer a UEFA para não sofrer futuras sanções, o clube italiano apresentou um plano que mostra a estabilidade econômica do Milan para os próximos anos. No entanto, a entidade que rege o futebol europeu achou a proposta "inviável".

Com isso, o Milan está sujeito a multas e limitações em suas atividades na próxima janela de transferências. Em casos mais extremos, o clube poderá até ser excluído de competições europeias.

"A UEFA fez alguns pedidos que são impossíveis de satisfazer, não apenas para nós, mas para qualquer clube. No pior caso, vamos discutir outro acordo, mas não há necessidade de um funeral adiantado, temos confiança de que a decisão será tomada de boa fé", disse o CEO do Milan, Marco Fassone.

Na última janela de transferências, a equipe rossonera gastou mais de 200 milhões de euros em novas contratações. A gastança do Milan despertou a desconfiança da UEFA, alegando que as operações do clube são "suspeitas".

Além disso, a imprensa esportiva italiana alega que o príncipe saudita Fawaz Alhokair está interessado em adquirir o Milan.

Ele, inclusive, está trabalhando em um projeto de um possível novo estádio do clube, que seria construído em Sesto San Giovanni.