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Roiter Déco

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FOTOS (abaixo) do presidente e fundador do Instituto de Art Déco do Brasil, o colecionador Marcio Roiter, convidado pela prefeitura da cidade de Saint-Quentin, na Picardia, a uma hora de Paris, para fazer duas palestras sobre o tema: “França e Brasil: a mesma paixão pelo Art Déco” e “As Origens Indígenas do Art Déco Brasileiro”... SAINT-QUENTIN é um patrimônio arquitetural do Art Déco. A cidade preserva e celebra a herança dos “Années Folles”. Um exemplo para o mundo inteiro!... 

A PRESENÇA de Roiter foi saudada com manchetes e reportagens nos jornais locais. Demonstração da importância conferida ao estilo pela comunidade e pelo prefeito Frédérique Macarez, e sra., que receberam nosso pesquisador mais ilustre... SOB O SOL da primavera francesa, nosso Marcio apresentou o melhor que o Brasil e o Rio de Janeiro têm a oferecer em seus prédios e monumentos. No último fim de semana, um brasileiro falou bem do Brasil!... 

E ONTEM foi a vez de uma brasileira brilhar na França: a arquiteta Elizabeth de Portzamparc, com a inauguração do Musée de la Romanité, projeto seu, em Nimes... SABEM AQUELA mansão cor de rosa no Jardim Botânico?... OCUPA UM quarteirão inteiro, com muro alto e cercada de um arvoredo, e sempre que a Globo precisa de uma fachada de casa de milionário tradicional é lá que são as gravações. Como agora, em “O Sol”... 

POIS BEM, como acontece há 16 anos, dia 17 vai haver na casa rosa a “missa de cinzas presentes” com que Odaléa Brando Barbosa lembra o saudoso marido, Jorge... AS CINZAS de Jorge ficam numa urna, sobre um arcaz barroco antigo, onde é montado o altar da missa cantada, muito bonita. Depois, Odaléa lê o poema para Jorge que ela escreveu naquele ano. Sempre amoroso... EM SEGUIDA tem o lanche, com bufê na sala de jantar onde pontificam os pasteis famosos. Odaléa já chegou aos 91, mas com a cabeça lúcida, e sem perder uma piada. E assim se vive na mansão rosa...  

YOLANDINHA E PAULO Barros Barreto vão ser homenageados com jantar. Mesa única, lugares marcados, dia 7...  O BILIONÁRIO russo Roman Abramovich, dono do Chelsea, há anos instalado em Londres onde é um dos mais importantes homens de negócios, obteve cidadania de Israel e está se mudando de Londres para lá. Centenas de outros russos milionários, com negócios em Londres, também podem deixar a Grã-Bretanha, seguindo o exemplo de Abramovich, cujo gesto é visto como “um protesto de 1 bilhão de libras” contra o governo de Theresa May, que desde abril está cozinhando a renovação de seu visto. Esse jogo duro é mais um item no pacote de retaliações contra o envenenamento do espião russo em Salisbury, em março... CANSADO DE esperar, Abramovich se queimou, rasgou a solicitação de visto e tirou cidadania israelense... 

O EX-MINISTRO inglês do Trabalho, Lorde Hain, torcedor do Chelsea, criticou o governo por estar “criando dificuldades” e disse que deveriam mirar no Putin e não no Chelsea... MAS A GRÃ-BRETANHA não está de brincadeira. Ela pressiona mais de 700 milionários russos, que precisam de visto nível 1 para viver e trabalhar lá, e que devem provar que suas fortunas fabulosas não provêm de “dinheiro sujo”... 

ALGUNS DOS BILIONÁRIOS  mais abonados da Rússia moram em Londres, como o acionista do Arsenal, Alisher Usmanov, o magnata da energia Oleg Deripaska e o investidor Mikhail Fridman, que a cada cinco anos precisam solicitar novos vistos de trabalho... SE ELES ENFRENTAREM os mesmos obstáculos que o dono do Chelsea, isso poderá significar o risco de perda de £ 1,4 bilhão em investimentos pelo Reino Unido, mais outro tanto em arrecadação de impostos... 

HÁ AINDA 57 empresas russas na Bolsa de Valores de Londres - o maior número em todo o mundo fora de Moscou - cuja atuação na Grã-Bretanha também poderá ser atingida... A MAY QUE se cuide, que a batata dela já deve estar assando. E batata inglesa... 

EU JÁ TINHA falado aqui, há um mês, que o Greenpeace está de pé atrás com a petroleira francesa Total E&P, que deseja obter uma licença para exploração de petróleo na foz do rio Amazonas bem junto do local onde estão os Corais da Amazônia, estendendo-se numa área de cerca de 56 mil quilômetros até um dos blocos em que a petrolífera quer fazer sua operação... 

NESTA SEXTA-FEIRA, a assembleia geral do grupo petroleiro, em Paris, foi invadida por dezenas de eco-militantes em protesto contra seus projetos de perfuração no Brasil... VÁRIOS DELES subiram na tribuna e quatro se penduraram, com cordas, no teto do Palácio do Congresso. Eles levavam bandeirolas com as frases “Salvem os recifes da Amazônia” e “Libertem-nos do petróleo”... 

PRIMEIRO DISSERAM que a via Lagoa-Barra teria o nome do vice-prefeito Fernando MacDowell, que faleceu no mês passado. Agora é a estação de metrô da Uruguaiana,  no Centro, que pode passar a se chamar Estação Fernando MacDowell, conforme projeto de lei dos deputados Eliomar Coelho e Luiz Paulo... PORÉM, OU SERÁ uma coisa ou outra, pois Crivella baixou determinação que não se pode homenagear uma pessoa dando seu nome a mais de um logradouro público... 

POR MERECIMENTO, contudo, MacDowell deveria nominar os dois logradouros, até três... NA DÉCADA DE 1980, ele foi um eficiente diretor do metrô carioca, época em que a linha 1 começou a funcionar. Ele participou também do segundo governo de Leonel Brizola, de 1991 a 1994, sendo um grande defensor da expansão do sistema metroviário. Seu bom conceito é unânime no ambiente da engenharia...

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Depois dos metrossexuais, um novo mercado se abre para os fabricantes de cosméticos: o dos adolescentes que gostam de se maquiar. Os números já são expressivos nos EUA. Multiplicam-se na internet tutoriais de meninos ensinando técnicas de make-up aos outros meninos. Na foto, James Charles, 17 anos, em comercial de TV da marca de maquiagem Cover Girl.

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A UFRJ se mexeu. O Campus do Fundão tomou medidas de segurança em parceria com a PM. Instalou câmeras nos acessos à universidade, e já faz o reconhecimento facial dos motoristas que entram na ilha. Será implantado o Programa Estadual de Integração na Segurança. PMs de folga reforçarão o patrulhamento, em convênio custeado pela Petrobras, que mantém centro de pesquisas lá.

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Com João Francisco Werneck