A informação divulgada neste fim de semana pela mídia de que, quando prendeu o empresário Jacob Barata Filho, a Polícia Federal encontrou, em sua mala, a ordem judicial para a quebra do seu sigilo bancário e de outras dez pessoas, confirma o que o Jornal do Brasil já havia publicado no dia 3 de julho, dia seguinte da prisão do empresário:
"Quando a neta do sr. Jacob Barata se casou, deve ter tido um insider que o alertou antecipadamente sobre protestos e conseguiu do governo do estado um ostensivo policiamento na porta do Copacabana Palace. O insider e o policiamento, quem sabe, participavam também do governo Sérgio Cabral.
Na época, o JB noticiava: "Segurança pública atua em eventos privados da elite"
Imaginem que, agora, neste domingo (2), o sr. Jacob Barata estava fugindo, talvez também por ter obtido informações antecipadas do próprio insider. Felizmente a brava Polícia Federal é muito mais importante e tem muitas informações - mesmo que alguns não mereçam pertencer a suas fileiras. A força moral da Polícia Federal, na sua esmagadora maioria, sabe quem não merece usar o seu distintivo.
O JB se espanta com hospital da elite do Rio envolvido com este tipo de gente."
Jacob Barata, empresário do setor de transporte do Rio, foi preso quando embarcava para Portugal, com passagem só de ida, sob a acusação de fazer parte de um esquema de corrupção envolvendo o governo de Sérgio Cabral.