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'Clarín': Protesto levou Macri a alterar planos para celebração da data nacional

O presidente desistiu de fazer um ato público nas imediações da Casa Rosada

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O jornal argentino Clarín publicou nesta quinta-feira (26) uma matéria onde conta que Mauricio Macri resolveu modificar a agenda de seu primeiro '25 de Maio' como presidente. Como estava previsto, ele participou, nesta quarta-feira (25), do Tedeum na Catedral Metropolitana, no centro da cidade e a poucos passos da Casa Rosada. 

Segundo a reportagem, o esperado encontro com autoridades e líderes sociais, com comidas típicas, no local foi transferido para a residência presidencial de Olivos, a mais de duas horas dali. Nesta quarta-feira (25), a região em torno da Praça de Maio, que fica em frente à Catedral e à Casa Rosada, amanheceu com a segurança reforçada e fechada ao trânsito. O forte esquema de segurança impediu que populares participassem do tradicional evento.

O jornal fala que o governo contornou a  situação, mas a decisão de suspender o ato na chamada Praza Colón, atrás da Casa Rosada, foi tomada para se evitar surpresas porque organizações 'piqueteiras' – grupos opositores ao governo que reclamam contra o desemprego - montaram um acampamento desde a véspera na Praça de Maio. A ideia do governo era após o Tedeum compartilhar um 'locro' (espécie de 'feijoada' com milho branco e carnes) com os membros do seu governo e dezenas de dirigentes sociais, simbolizando austeridade e bem distante dos grandes festejos do kirchnerismo (2003-2015).

O festejo popular desta quarta foi substituído, porém, pela recepção para convidados na residência de Olivos. "Não haverá atividade na Casa Rosada", disseram fontes oficiais consultadas pelo Clarín.