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Trump proíbe que transgêneros façam parte das Forças Armadas

Com tuítes, republicano revogou abertura criada por Barack Obama

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Em mais uma ação contra o "legado" de Barack Obama, o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (26) que pessoas transgêneros não poderão fazer parte das forças armadas norte-americanas.

"Após consultas com meus generais e especialistas militares, informo que o governo dos Estados Unidos não vai aceitar ou permitir que indivíduos transgêneros sirvam em qualquer competência nas Forças Armadas dos EUA", escreveu em sua conta particular no Twitter.

De acordo com o presidente, "os nossos militares devem estar focados em vitórias decisivas e esmagadoras e não podem ficar sobrecarregados com tremendos custos médicos e interrupção que um transgênero militar possa envolver. Obrigado".

No entanto, as informações postadas nas redes sociais não dizem o que acontecerá com os milhares de transgêneros que já atuam em diversos níveis das Forças Armadas. Estima-se que até sete mil pessoas que estejam no serviço militar norte-americano sejam transgêneros.

Desde outubro do ano passado, após a revogação da proibição em junho do mesmo ano, as pessoas nessa condição que queriam entrar nas Forças Armadas deveriam ser recebidas como qualquer outro indivíduo. Além disso, aqueles que já estão no serviço e querem fazer o procedimento de mudança de sexo, contam com assistência médica dentro da corporação.

Na época do anúncio, o então secretário de Defesa de Obama, Ash Carter, afirmou que o país "não pode permitir que haja barreiras à entrada das pessoas" que querem servir, já que essas "barreiras não têm nada a ver com as suas qualificações para aqueles postos".

Essa é a segunda medida referente aos transgêneros revogada por Trump. Logo após assumir o cargo, ele revogou a liberação para que pessoas transgêneros usassem os banheiros de acordo com sua orientação em prédios públicos e escolas.