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Voos de helicóptero em NYC terão novas restrições após acidente

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As autoridades federais dos Estados Unidos anunciaram que vão revisar as regras de segurança para voos de helicóptero "a portas abertas", muito apreciados por amantes da fotografia, após o acidente que deixou cinco mortos no domingo passado em Nova York.

Após uma falha ainda inexplicada, um helicóptero Eurocopter AS350, da empresa Liberty, especializada em voos turísticos "a portas abertas", caiu no domingo nas águas geladas do East River, entre Manhattan e o Queens.

Só o piloto conseguiu tirar o cinto que o prendia e sair da aeronave, enquanto esta afundava. Os cinco passageiros - quatro americanos e uma argentina - morreram, aparentemente porque não conseguiram se desprender de seus cintos.

Desde o domingo, vários especialistas informam que as normas de segurança sobre este tipo de voo são insuficientes e que os passageiros ignoram como acessar a faca que permite cortar o cinto em caso de acidente.

A autoridade que regulamenta a aviação civil americana, a Federal Aviation Administration (FAA), indicou na terça-feira que examinava "com urgência" o uso destes dispositivos de segurança.

Nesta sexta-feira, anunciou em um comunicado que determinaria aos pilotos e operadores de voos "a portas abertas" adotar medidas para reduzir os riscos. Também disse que proibirá, entretanto, "os voos que impliquem cintos que não podem ser desajustados rapidamente em caso de emergência".

A FAA acrescentou que "reexaminará de A a Z as regras" para estes voos para eliminar qualquer risco de má operação.

Os voos "a portas abertas", nos quais os passageiros conseguem tirar fotos belíssimas porque não há janelas como obstáculos à visão, são oferecidos por várias companhias aéreas sobre os arranha-céus de Manhattan ou em muitos outros locais turísticos dos Estados Unidos, de Miami à baía de San Francisco, passando pelo Grand Canyon, no Colorado.