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Macron diz que intervenção na Síria será encerrada quando 'terminar guerra contra o Daesh'

No domingo, presidente francês disse que "convenceu" Trump a permanecer no país

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França e Estados Unidos concordam em que sua intervenção militar na Síria "terminará no dia em que terminar a guerra contra o Daesh (acrônimo do Estado Islâmico em árabe)", declarou o presidente francês, Emmanuel Macron, nesta segunda-feira (16).

"Temos um alvo militar e um só: a guerra (contra o Estado Islâmico)", afirmou Macron em entrevista coletiva após um encontro com a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, no Palácio do Eliseu.

"A Casa Branca está correta ao lembrar que a intervenção militar é contra o Daesh e terminará no dia em que terminar a guerra contra o Daesh. A França tem a mesma posição", frisou Macron. "Não indiquei qualquer mudança ontem", acrescentou.

>> May e Macron respondem a seus parlamentos por ataque na Síria

No domingo, em entrevista pela televisão, o presidente francês disse que "convenceu" Trump a "permanecer (na Síria) no longo prazo". Horas depois, porém, a Casa Branca afirmou que "a missão" das forças americanas "não mudou".

"O presidente foi claro em que quer que as forças americanas voltem para casa assim que for possível", declarou a Casa Branca.

No sábado, Estados Unidos, França e Reino Unido lançaram um ataque aéreo contra instalações de produção e armazenamento de armas químicas na Síria em represália ao suposto ataque químico atribuído ao governo Bashar al-Assad.

"Tenho razão ao dizer que os Estados Unidos, porque decidiram esta intervenção conosco, sabem que nossa responsabilidade vai além da luta contra o Daesh e que há uma responsabilidade humanitária no terreno e uma responsabilidade de longo prazo para construir a paz", acrescentou Macron.