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À Ordem dos Advogados do Brasil

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A ética determina que a postura de um profissional deve ser pautada pelo respeito, seriedade, responsabilidade, retidão e integridade. 

Quando um advogado sabe que está e será observado por todo o país, a sua ética deve ser representada pela sua postura. Ainda mais quando se sabe que está sendo observado por um país que atravessa uma grave crise moral, na qual seu cliente é o maior responsável pelo desemprego e pela fome de milhares de brasileiros, e pela destruição dos princípios morais do poder público. Como se não bastasse, é responsável ainda pela desmoralização das leis que ele supostamente diz que foram compradas.

A postura de um advogado que acompanha este tipo de cliente não deve ser a mesma postura de um advogado que, no passado, era obrigado a rir quando assistia a um processo de uma Dercy Gonçalves. Seu cliente não é Dercy Gonçalves, não faz o povo rir. Está mais perto de ser um agente funerário que lucra com a morte. Mais perto de ser um delinquente que lucra com a miséria e a fome. A postura de um advogado, neste caso, tem de ser a de um homem que acompanha este tipo de delinquente - não só quando acompanha um agente funerário no exercício de seu trabalho, que não é um delinquente.