Imagine o povo brasileiro lendo o depoimento do "Papai Noel de Quintino Júnior" de que o consumo da delinquência deu-se ali entre os anos 90 e 2000, quando só eram importantes os jogadores de futebol, os carros importados, as escolas de samba que invadiam nossas casas e os grandes programas de televisão que chegavam a nós não pelo seu conteúdo cultural, mas pelos assassinatos.
Se o país está lembrado, foram anos de grandes assassinatos de filhos de bicheiros e contraventores. É nesse grupo que entra o Governo do Estado do Rio e os delinquentes que lhes serviam. O grande doleiro Dario Messer era o introdutor diplomático nas rodas da tão conhecida "elite" carioca.
O depoimento de John Mendes Reis, filho do ex-deputado Albano Reis, mais conhecido como o "Papai Noel de Quintino", em reportagem deste domingo (11) do jornal O Globo, é de estarrecer. O que estranha a todos é que, com tanta delinquência praticada à luz do dia e onde o estado estava envolvido, ninguém sabia de nada. E só agora, o filho do Papai Noel vem a público, por intermédio de seu pai, distribuir mais presentes para a destruição do Brasil, declarando ainda que apresentou a meio mundo o doleiro Lúcio Funaro, apontado hoje como um dos principais criminosos da Lava Jato.