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Portugal, refúgio dos ladrões

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Não se pode acreditar naqueles que afirmam que nosso instinto de corrupção seja uma herança de nossos colonizadores. Quando intelectuais, médicos e dentistas queriam ir para Portugal, aquele país não os aceitou. Hoje, os ladrões vão e ficam.

Nesta quarta-feira (28), os irmãos doleiros Renato e Marcelo Chebar disseram que só vieram ao Brasil para prestar depoimento no processo de Sérgio Cabral, o exterminador do Rio de Janeiro. Ao terminarem, os doleiros, que integraram a quadrilha de Cabral, disseram cinicamente que só vieram ao Brasil para depor e que "nosso presídio é em nossas em casas, em Portugal".

É de um cinismo que constrange qualquer cidadão que lembra que foram os portugueses os nossos grandes colonizadores. Aqueles que afirmam que a colonização que sofremos se reflete no noticiário diário, na quadrilha da Lava Jato e de outros quadrilheiros que se sentem confortáveis pela condição de liberdade em que se encontram, mesmo identificados como ladrões de seu país, que nesse momento vive o drama do desemprego, da pobreza, da falta de hospitais e remédios, estes não podem estar certos, não podemos crer naqueles que acusam Portugal.

Estes mesmos ladrões que lesaram o Brasil se refestelam agora em Portugal, achando que aquele país é o Bangu da Felicidade, uma filial agradável do presídio da Zona Oeste do Rio de Janeiro. As autoridades portuguesas certamente estão tomando providências rigorosas contra sobre esses quadrilheiros que lá se encontram, até para que a imagem daquele país não fique tão maculada aos olhos dos brasileiros que aqui ficaram com a destruição total. Que o Golden Visa não beneficie esses senhores criminosos.