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Quem ataca a PM, hoje quer sua ação

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Aqueles que atacam a Polícia Militar, hoje pedem a sua ação. Ao não ter feito intervenção no domingo, na Rocinha, quando a comunidade vivia momentos de terror com a guerra entre traficantes, a polícia ao mesmo tempo em que reduziu as chances de haver um mar de sangue ainda maior, deixou claro à opinião pública que não tem estrutura para enfrentar bandidos que possuem armamento pesado e de última geração.

Se o fato de a PM não ter entrado na Rocinha no domingo foi uma coincidência, esta coincidência foi feliz. Se foi uma decisão premeditada, foi uma decisão inteligente, para que o país todo pudesse ver de onde parte a violência.

A PM, mesmo com armas obsoletas, coletes vencidos, veículos sucateados e salários atrasados, parte muitas vezes para o enfrentamento. Resultado disso são os 103º policiais mortos desde o início do ano.

O que se estranha é que o advogado do Nem, que chefiava o tráfico na Rocinha, dê entrevista a uma rádio pregando o diálogo com o governo para acabar com a violência. E ainda defendendo a volta de Nem para o Rio como uma forma de diminuir a criminalidade. Como dialogar, diante das cenas do último domingo? Que tipo de negociação é esta?

Como se não bastasse, autoridades da segurança especulam sobre a coincidência de, neste momento de grave crise no Rio, uma atriz famosa fazer "propaganda", em horário nobre, do "glamour" do mundo da criminalidade nas favelas. Em comentários, fazem uma comparação com a mulher de Nem, Danúbia de Souza Rangel, que está foragida.