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PF prende ex-diretor da Petrobras em Roraima, na 39ª fase da Lava Jato

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A Polícia Federal cumpriu em Boa Vista, em Roraima, a prisão preventiva de Roberto Gonçalves, ex-gerente executivo da Petrobras, que sucedeu Pedro Barusco, delator da Lava-Jato, na diretoria de Serviços da estatal. A 39ª Fase da Lava-Jato foi deflagrada nesta terça-feira (28) com seis mandados expedidos pelo juiz Sérgio Moro, apenas um deles de prisão. 

Gonçalves é acusado de acusado de recebimento de propina. De acordo com a força-tarefa, o mandado de prisão dele deveria ter sido cumprido no Rio de Janeiro, mas de "última hora" se soube que o investigado estava em Roraima. 

Investigações da Suíça identificaram cinco contas que teriam sido movimentadas por Gonçalves, abertas em nome de offshores criadas nas Bahamas e no Panamá. Uma delas teria recebido mais de US$ 3 milhões apenas em 2011, por meio do departamento de propina da Odebrecht. As contas também receberam dinheiro do operador Mário Goes e do ex-diretor da Petrobras Renato Duque, condenado na Lava Jato.

Já os cinco mandados de busca e apreensão foram realizados em endereços relacionados à corretora AdValor, que teria movimentado mais de R$ 6 milhões de investigados entre 2010 e 2014, e feito serviços de câmbio paralelo para investigados como Barusco e Gonçalves. Um dos sócios da corretora, Miguel Júlio Lopes, teria atuado como operador. Ele não foi alvo de mandados.

>> Operadores alvo da 38ª fase da Lava Jato chegam ao Brasil