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O Brasil 'voltou para ficar', diz Temer

Presidente reforçou que "há muito otimismo" depois que seu governo "recuperou" o país

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O presidente Michel Temer disse durante abertura do Fórum Econômico Mundial sobre a América Latina, em São Paulo, que o Brasil "voltou para ficar" no contexto internacional. Ele disse ainda que "há muito otimismo no Brasil" depois que seu governo "recuperou" o País. "Lá em Davos, eu disse: O Brasil voltou. Aqui eu digo: O Brasil voltou para ficar", declarou o presidente

No discurso, o presidente voltou a falar que espera que em 20 anos o programa Bolsa Família não seja mais necessário. 

"Eu não estou pregando a eliminação do Bolsa Família, estou pregando a manutenção do que estão ganhando e que haja uma evolução no tópico da responsabilidade social", destacou Temer, divulgando o programa "Progredir", anunciado para dar emprego a filhos de beneficiários do Bolsa Família. 

O presidente classificou a oposição ao seu governo como "incompreensões". "Um governo que tem um ano e dez meses com muitas incompreensões, eu reconheço, mas que ao longo do tempo tirou o País da recessão e conseguiu um efeito extraordinário já reconhecido por toda a comunidade internacional", disse. 

Temer falou que se pautou durante a gestão por responsabilidade fiscal e social, além do diálogo. 

Alckmin

Durante discurso de abertura no Fórum Econômico Mundial sobre América Latina na capital paulista, Temer teceu elogios para o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à Presidência da República. 

Temer disse que vê em são Paulo da parte do governador um "cuidado de conectar, de juntar vários temas para conseguir os resultados positivos que obteve no Estado". "Porque governar na verdade é administrar divergências, mas não só isso, como buscar convergências, é o que temos feito no País", declarou Temer, quando se dirigiu ao governador paulista.

Ao falar sobre as medidas aplicadas pelo seu governo no Brasil, Temer disse que o teto dos gastos públicos pode permitir o equilíbrio entre receitas e despesas da União em um prazo de 10 anos. Ele classificou a medida, ao lado da reforma trabalhista e das mudanças no ensino médio, como "ousadas, mas corretas". 

O presidente negou que faça um governo populista e falou que o teto de gastos é prova disso. "Não é o caso do prefeito João Doria (PSDB) e do governador Geraldo Alckmin, mas no geral o que os governos mais querem é ter liberdade ampla para os gastos mais ampliados."

Fonte: Estadão Conteúdo