ASSINE
search button

Cabral se torna réu pela sétima vez por chefiar organização criminosa

Compartilhar

O ex-governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) se tornou réu pela sétima vez nesta quarta-feira (19), sob acusação de chefiar uma organização criminosa que fraudou licitações e formou cartel na reforma do Maracanã e no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) de favelas, com sobrepreços nas obras que ultrapassam R$ 700 milhões.

A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) e aceitou pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro.

Além de Cabral, apontado como chefe da organização criminosa, foram incluídos na denúncia de fraude a licitação e formação de cartel Wilson Carlos (ex-secretário de Governo de Cabral); Ícaro Moreno Júnior (ex-presidente da Empresa de Obras Públicas do Estado); Hudson Braga (ex-secretário de Obras); Fernando Cavendish (dono da construtora Delta); Paulo Meríade Duarte (ex-diretor da Delta); os executivos da OAS Louzival Luiz Lago Mascarenhas Junior, Marcos Antônio Borgui e Marcelo Duarte Ribeiro; da empresa Metrópolis Projetos Urbanos, Hamilton Paes Casé e Pedro Luiz Aleixo Lustosa de Andrade; executivos da Odebrecht, Benedcito Junior, Eduardo Soares Martins, Irineu Berardi Meireles, Marcos Vidigal do do Amaral, Karine Karaoglan Khoury Ribeiro; da Queiroz Galvão, Maurício Rizzo e Gustavo Souza; da Camargo Corrêa, José Gilmar Francisco de Santana; da EIT, o ex-diretor Paulo César Almeida Cabral; da Camter, Juarez Miranda Junior; e da Carioca Engenharia, Ricardo Pernambuco.

Sérgio Cabral está preso preventivamente desde novembro do ano passado no Complexo Penitenciário do Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.

>> STJ mantém decisão que afastou conselheiros do TCE-RJ