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Protesto de motoboys na Alerj pede regulamentação da profissão

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Aos gritos de “Pezão, pede pra sair!”, profissionais de motofrete e mototaxistas protestaram na frente da Alerj nesta segunda-feira (26), para reivindicar o direito de transporte de passageiros para quem tem placa vermelha, solicitar suporte para os profissionais da área, como cursos e vagas de estacionamento, e contestar as metas de apreensões de motos pela polícia. Os motociclistas se reuniram na Praça da Bandeira durante a manhã e chegaram ao Palácio Tiradentes por volta das 11h.

Até o horário do início do protesto, o trânsito seguia normalmente, após os motociclistas pararem na frente do prédio, que ainda está cercado por grades. Houve apenas uma breve interrupção do trânsito, enquanto o grupo era coordenado pelos organizadores. Eles pretendiam ser recebidos pelos parlamentares.

De acordo com Sebastião Microni, um dos organizadores do protesto, a classe vem sendo perseguida pela polícia por causa das metas de apreensões. “Nos baseando na lei 12.009, que regulamentou as atividades de mototaxista e motoboy, e da resolução 356, do Contran, que estabelece requisitos mínimos de segurança para o transporte remunerado, nós estamos reivindicando, junto às autoridades competentes, o fato de não estarmos recebendo suporte nem do Detran nem do Denatran. Nós estamos sendo caçados pela polícia para gerar impostos para o estado. Só na semana passada 1.200 motos foram apreendidas”, afirmou.

Segundo ele, a categoria está lutando pelo direito de estar “dentro da lei”. “Para isso precisamos de suporte das autoridades para que eles possam nos cobrar e nos enquadrar na lei. Queremos o direito de estar adequado dentro das leis. Queremos nosso direito de ir e vir e ser respeitado pela polícia”, complementou.