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Polícia identifica oito criminosos que aparecem em imagens na Rocinha

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Oito suspeitos dos mais de 50 criminosos que aparecem em imagens gravadas nesta segunda-feira (18) na Rocinha, comunidade localizada no Rio Comprido, Zona Sul do Rio, foram identificados pela Polícia Civil. 

O delegado titular da 11ª DP, Antônio Ricardo, descartou que a invasão de domingo (17) tenha tido a participação da facção criminosa paulista, Primeiro Comando da Capital (PCC), como sugeriu nesta segunda. 

Desde a manhã desta terça-feira (19), a Polícia Militar faz operação em quatro comunidades, entre elas, a Rocinha. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) está na comunidade e tem o apoio dos homens da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha e do batalhão do Leblon. 

Os policias fazem um cerco e percorrem ruas em busca de traficantes. Além da Rocinha, o Bope faz operação no Morro do Vidigal, no Leblon, na Zona Sul do Rio. O Batalhão de Choque faz operação no Morro do São Carlos, no Estácio, e no Morro dos Macacos, em Vila Isabel. A polícia também percorre ruas dos morros da Babilônia e Chapeu Mangueira.

Na segunda-feira, moradores da Rocinha relataram nas redes sociais que um novo tiroteio teria começado na região no fim da tarde. O comércio teria fechado as portas e vans, parado de circular. A ordem teria partido do traficante Rogerinho 157, que estaria escondido na parte alta da comunidade.

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Moradores relataram ainda que ônibus com criminosos teria chegado à comunidade para dar apoio aos traficantes locais. Eles teriam vindo do Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio. 

Na manhã desta terça, o comércio começou a abrir as portas, e os ônibus circulam normalmente. Ônibus escolares, contudo, evitam a região por motivos de segurança. Não há informações sobre o funcionamento de escolas e postos de saúde.