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Roberto Sá: "Estado e a União estão juntos à disposição da sociedade para retomarmos a estabilidade"

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O secretário de Estado de Segurança, Roberto Sá, ativou, na manhã desta sexta-feira (23/9), o gabinete de crise no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) para monitorar e definir ações relativas aos confrontos ocorridos, pela manhã, na Rocinha. Segundo ele, a solicitação por parte do Governo do Rio do apoio das Forças Armadas na comunidade foi resultado do monitoramento conjunto da Secretaria de Segurança e Comando Militar do Leste desde o início desta semana.

"Hoje, devido ao confronto do Batalhão de Choque com traficantes armados na Rocinha, houve instabilidade nas proximidades do asfalto na comunidade. No monitoramento feito com o Comando Militar do Leste entendemos por bem pedir o  cerco das Forças Armadas, para liberar nossos policiais, aumentarmos a visibilidade, o monitoramento e o patrulhamento em outras áreas. Estamos aqui com o Centro de Comando e Controle ativado com todas as forças, com a prefeitura, Polícia Civil, Polícia Militar e o próprio Comando Militar do Leste com a Marinha e Aeronáutica. Todos os recursos possíveis serão colocados a disposição da sociedade para retornamos à estabilidade do local e tentarmos a todo custo efetuar a prisão desses criminosos. Nossa presença é por tempo indeterminado", afirmou Roberto Sá. 

O secretário de Segurança salientou os avanços que as operações das forças de Segurança na Rocinha, que vêm ocorrendo há cinco dias, já registraram, com algumas prisões efetuadas.

- Ontem e anteontem a Polícia Civil, dando continuidade na descoberta e identificação dos criminosos, conseguiu obter mandados de prisão, cumpriu outro mandado de prisão para o (traficante) Nem. Essas identificações e pedidos de prisão estão acontecendo e essas buscas e capturas vão acontecer de forma indefinida - frisou.

Roberto Sá  ressaltou a integração entre as forças de Segurança federais e estaduais e disse que a solicitação do apoio das Forças Armadas na Rocinha ocorreu no momento em que se fez necessário.

"Não se colocam todos os recursos disponíveis quando a situação está com aparente estabilidade. Na nossa avaliação, respeitando a posição de quem entende o contrário, havia estabilidade, havia tropas especiais no terreno, havia um cerco, atuação da UPP, atuação do comando intermediário, atuação do comando de polícia pacificadora. As Forças Armadas monitoram conosco, avaliando dia a dia, hora a hora. Isso faz parte de um planejamento, escalar recursos à medida que a situação assim o requeira, é um protocolo mundial. O importante é a sociedade saber que o Estado e a União estão juntos", destacou o secretário de Segurança.

As cúpulas estaduais e federais continuam no CICC planejando e monitorando as operações na cidades.