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Atuação de milícias é principal hipótese para morte de Marielle, diz Jungmann

Após um mês da morte, ministro destaca que outras investigações levaram mais tempo

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O ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse em entrevista ao Jornal da CBN que a atuação de milicianos seria a principal hipótese da Polícia Civil do Rio para a execução da vereadora do Psol, Marielle Franco, e do motorista Anderson Gomes. O crime completou um mês no sábado, sem identificação de suspeitos. Questionado sobre a urgência de uma resposta, o ministro frisou que outras investigações levaram mais de um mês, citando a morte do pedreiro Amarildo e da juíza Patrícia Acioli. 

"Entendo a urgência, a sensibilidade e o impacto do que aconteceu, mas lembro que o chefe da Polícia Civil era amigo pessoal da Marielle, porque ela fazia a ponte entre o [deputado Marcelo] Freixo e o [Rivaldo] Barbosa, chefe da Polícia Civil do Rio, que está coordenando oito equipes", disse o ministro, reforçando o empenho nas investigações. 

Jungmann frisou que a investigação teve início com um "grande conjunto de possibilidades" e foi "afunilando", para hoje ter "uma, duas pistas praticamente fechadas". "Eu diria que hoje há apenas uma", disse, completando que, até onde ele pode ir, o crime "muito provavelmente" remete à atuação das milícias do Rio. 

"Os detalhes eu nem pergunto. Investigações como essa têm um limite para você pressionar as equipes que estão trabalhando", ressaltou o ministro. 

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