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No Brasil, Malala defende legado de Marielle Franco

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A ativista paquistanesa Malala Yousafzai, mais jovem vencedora do Nobel da Paz, defendeu nesta quarta-feira (11) o legado da vereadora carioca Marielle Franco, executada no Rio de Janeiro em março passado.

Malala, que completa 21 anos nesta quinta (12), faz sua primeira visita oficial ao Brasil e já passou por São Paulo, Salvador e Rio. Durante uma "sabatina" com internautas no Twitter, a jovem foi perguntada se ela se inspira em alguma mulher brasileira.

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Na resposta, Malala disse que esteve com integrantes da rede feminista "Nami", com quem pintou um retrato de Marielle. "Como ativista, sei que ela inspirou muitas mulheres e garotas brasileiras e sei que elas levarão seu legado adiante", escreveu a paquistanesa.

Marielle, vereadora do Psol crítica da violência policial e da intervenção militar no Rio, foi assassinada a tiros dentro de seu carro, enquanto voltava de um evento. Até hoje não se sabe quem mandou matá-la.

Malala, em 2012, quase teve o mesmo destino. Já conhecida por defender o direito das meninas ao ensino, a então adolescente foi baleada na cabeça por um militante do Talibã, no Vale do Swat, Paquistão. A jovem ficou à beira da morte, mas se recuperou em um hospital do Reino Unido, país onde vive até hoje.

Em 2014, venceu o Nobel da Paz ao lado do ativista indiano Kailash Satyarthi - os dois países asiáticos protagonizam um conflito de mais de 60 anos pela posse da Caxemira.

Pelé - Na sabatina, Malala também trocou mensagens com Pelé, cuja conta no Twitter perguntou o que pode ser feito para garantir oportunidades para garotas no esporte.

"Olá, Pelé. Encontrei hoje no Brasil jogadores incríveis na praia no Rio. Elas me contaram que o esporte as ajuda a lidar com dificuldades em suas vidas e lhes dá confiança. Devemos apoiar as mulheres atletas para que as garotas tenham mais modelos", disse. Insira o corpo da noticia aqui.