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Rio de Janeiro é a capital mundial da harpa em maio

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A harpa é um instrumento angelical, sensível e que necessita muito silêncio para ser ouvida, por ser uma raridade, ter uma sonoridade limitada, apresentar uma programação muito restrita, além de ter uma literatura bem reduzida.

Por essa razão já é um fato muito expressivo e ímpar a realização de um festival dedicado ao instrumento. Agora imaginem a importância da cidade do Rio de Janeiro, que a partir de hoje, será a capital mundial da harpa, uma vez que a cidade acolhe o RioHarpFestival, uma iniciativa e uma realização do projeto Música no Museu. 

Hoje, às 15h, será a abertura oficial do festival internacional, no Teatro I do Centro Cultural do Banco do Brasil, no centro do Rio de Janeiro. Para a versão de 2017, estão programados mais de 104 concertos a partir de hoje na cidade, com 42 músicos de 23 países, com apresentações no CCBB, Corcovado, Ilha Fiscal, Iate Clube, Jockey Club, Forte de Copacabana, Centro Cultural da Justiça Federal, Museu do Exército, Biblioteca Nacional, igrejas, clubes, locais tradicionais de Música no Museu e Aquário, onde será o encerramento com a Camerata Uerê, da Comunidade da Maré e a harpista austriaca Edith Gasyeiger. 

Como os tempos estão difíceis, o realizador do evento e diretor do Música no Museu, Sergio da Costa e Silva, informa que “Em época de crise conseguimos apoios de alguns consulados pagando as  passagens aéreas mas também há casos de artistas que financiaram a sua própria viagem para participar do festival mostrando, assim, a sua importância”. Ainda explica que “Uma estratégia adotada este ano foi a de agendar três recitais com os artistas, já que, na edição anterior, foi preciso arranjar, de última hora, apresentações extras para atender à demanda de público, que ultrapassava a lotação das salas. Destaque, também, para a inclusão de orquestras de várias comunidades em trabalhos de inclusão social pela música e que entrosarão com os harpistas estrangeiros com evidentes ganhos recíprocos”. 

As diversas nacionalidades têm em comum a linguagem universal da música e estarão juntos nos palcos da cidade, músicos irlandeses, italianos, portugueses, belgas, holandeses, croatas, japoneses, indianos, colombianos, além de brasileiros.

Será também uma ótima oportunidade de poder conhecer vários tipos de harpas, além das harpas clássicas. Do Oriente, vem um dos destaques, o Trio Kagurazaka do Japão, já Yerko Lorca toca a kora, harpa africana, também será apresentada ao público outros tipos de harpas, como a llanera que é diferente da celta, e não se assemelha à paraguaia, por exemplo. 

O programa completo está nos sites www.rioharpfestival.com; www.rioharpfestival.com.br e www.musicanomuseu.com.br 

A coluna informa a programação de 1 a 7 de maio do RioHarpFestival, no Rio de Janeiro.  

Dia 1º de maio

Centro Cultural Banco do Brasil

Rua 1º de Março, 66- Teatro I 

15h- Trio Kagurazaka- shakuhachi- Shen Ribeiro, koto-Tamie Kitahara,

         acordeon-Gabriel Levy - Japão 

17h- Coletivo Músicos da Baixada

        Participação especial: Duo Arphangeli - Enrico Euron - harpa céltica,  

       Anne Gaelle Cuif, harpa céltica - Itália 

19h- Grupo Cânticos de ASAFE, Keiferson Santos, harpa

        Thompson Pessoa, violão e Lívia Santos, voz - Brasil

 

Dia 2 de maio 

Teatro SESI-FIRJAN

Av. Graça Aranha no.1 

12h30 - Athy, harpa – Argentina 

Biblioteca  Nacional

Rua México, s/nº 

14h30 -  Duo Arphangeli

              Enrico Euron  e Anne Gaelle Cuif, harpa céltica - Itália 

16h30 - Grupo Cânticos de ASAFE, Keiferson Santos, harpa

             Thompson Pessoa, violão e Lívia Santos, voz - Brasil

 

Dia 3 de maio

Centro Cultural Banco do Brasil

Rua 1º de Março, 66- Teatro I

12h30 - Sarah Verrue-harpa - Bélgica 

15h- Duo Arphangeli

        Enrico Euron  e Anne Gaelle Cuif, harpa céltica – Itália 

18h - AL NUR KIBIR- Jaffer. Swamani, percussão.- música  oriental  

19h30 - Athy, harpa - Argentina 

 

Dia 4 de maio

Centro Cultural Banco do Brasil

Rua 1º de Março, 66- Teatro I 

12h30 -Athy - harpa – Argentina 

15h - Juan Esteban Guzmán – Colômbia 

18h - Sarah Verrue-harpa - Bélgica 

 

Dia 5 de maio

Centro Cultural Banco do Brasil

Rua 1º de Março, 66-Teatro I 

12h30 - Sarah Verrue-harpa - Bélgica 

15h - Juan Esteban Guzmán – Colômbia

18h -  Aline Araújo, harpa - Brasil

 

Dia 6 de maio -

Centro Cultural Banco do Brasil 

Rua 1º de Março,66 - Teatro I 

12h30 - Joost Willemze - Holanda 

15h - Conjunto de Violoncelos  da Ação Social pela Música

         Part.icipação especial: Aline Araújo, harpa  - Brasil 

18h - NadaBhatas, Índia

         Pre Ramam, santoor, ngoni e miniharpa,

         Gui Cavalcanti, sintetizadores  

 

Dia 7 de maio 

Centro Cultural Banco do Brasil

Rua 1º de Março, 66- Teatro I

12h30 -  Joost Willemze, harpa – Holanda 

15h - Liza Wallace – Estados Unidos 

18h - Duo de Harpas Vanja Ferreira e Gelton Galvão -  Brasil