Festival É Tudo Verdade apresenta o programa de sua edição 2023

MYRNA SILVEIRA BRANDÃO

O Festival Internacional de Documentários divulgou a programação de sua 28ª edição, que acontece de 13 a 23 de abril e volta ao formato presencial simultaneamente em seis salas em São Paulo e em três no Rio de Janeiro, com entrada franca.

O diretor fundador Amir Labaki disse que “ao lado da belíssima safra de filmes, o grande marco desta edição é o retorno pleno do festival às salas de cinema”.

“Festivais de cinema são atividades essencialmente presenciais, eventos coletivos de encontro entre realizadores e público, de descobertas e redescobertas, de emoções e reflexões públicas. Estávamos todos com saudades”, completou o fundador do evento.

O festival exibirá um total de 72 produções entre longas, médias e curtas metragens de 34 países. A programação inclui também homenagens, conferências, debates e sessões em streaming.

A abertura em SP será dia 12 de abril, com o documentário americano “Subject”, de Jennifer Tiexiera e Camila Hall (EUA). No Rio de Janeiro, será no dia 13 de abril, com “1968 – Um ano na vida de Eduardo Escorel”.

 

Homenagens

Em ciclos especiais, será prestado um tributo ao cinema de Humberto Mauro (1897-1983), com a exibição de dez de seus filmes e dois documentários.

Outro homenageado será Jean-Luc Godard (1930-2022), com a apresentação dos oito episódios da série “História (s) do cinema” (1987-1988).

 

Destaques

Além da Série de Godard, ganham destaque na programação internacional, “Still: A Michael J. Fox Movie”, de Davis Guggenheim (EUA), que narra a trajetória do ator, um ícone dos anos 1980; e “Um espião compassivo”, de Steve James (EUA / Reino Unido), que conta a história de Ted Hall, o mais jovem cientista a participar do projeto da criação da bomba atômica.

Na competitiva nacional são aguardados com expectativa “Santino”, de Cao Guimarães, que acompanha um defensor do meio ambiente na bacia do Rio São Francisco, “Incompatível com a vida”, de Eliza Capai, que aborda o tema da gravidez, e “Nada sobre meu pai”, de Susanna Lira, sobre o pai que lutou contra a ditadura.

A cerimônia de premiação acontece em São Paulo, dia 22 de abril, às 18h.

O encerramento será com o filme “Proibido para cães e italianos”, documentário de animação de Alain Ughetto, vencedor no último Festival de Annecy (França).

 

MOSTRAS COMPETITIVAS

Competição Brasileira – Longas e Médias

“171”, de Rodrigo Siqueira

“Amanhã”, de Marcos Pimentel

“Incompatível com a vida”, de Eliza Capai

“Morcego negro”, de Chaim Litewski e Cleisson Vidal

“Nada sobre meu pai”, de Susanna Lira

“O contato”, de Vicente Ferraz

“Santino”, de Cao Guimarães

 

Competição Internacional – Longas e Médias

“Casa silenciosa”, de Farnaz Jourabchian e Mohammad Reza Jourabchian (Irã/Canadá/França/Filipinas/Qatar)

“Confiança total”, de Jialing Zhang (Alemanha/Holanda)

“Despertar de Aurora”, de Inna Sahakyan (Armênia/Alemanha/Lituânia)

“Front do leste”, de Vitaly Mansky e Yevhen Titarenko (Letônia/Ucrânia/República Tcheca/EUA)

“Godard cinema”, de Cyril Leuthy (França)

“Little Richard: Eu sou tudo”, de Lisa Cortez (EUA)

“Não-alinhados: Cenas dos rolos de Labudovi”, de Milla Turajli (Sérvia/França/Croácia/Montenegro/Qatar)

“O caso Padilla”, de Pavel Giroud (Espanha/Cuba)

“Pianoforte”, de Jakub Pitek (Polônia)

“Rezando pelo Armagedom”, de Tonje Hessen Schei (Noruega)

“Still: A Michael J. Fox Movie”, de Davis Guggenheim (EUA)

“Um espião compassivo”, de Steve James (EUA/Reino Unido)

 

Competição Brasileira – Curtas-metragens

“Aos mortos, um lugar para habitar”, de Victor Costa Lopes

“Bambambã”, de Andréa França

“Cama vazia”, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet

“Ferro’s bar”, de Aline A. Assis, Fernanda Elias, Nayla Guerra e Rita Quadros

“Mãri hi: A árvore do sonho”, de Morzaniel ramari

“O materialismo histórico da flecha contra o relógio”, de Carlos Adriano

“Retratos de Piratininga”, de André Manfrim

“Todavia sinto”, de Evelyn Santos

“Vãnh Gõ Tõ Laklãnõ”, de Barbara Pettres, Flávia Person e Walderes Coctá Priprá

 

Competição Internacional – Curtas-metragens

“Carta a um porco”, de Tal Kantor (França/Israel)

“Florestas”, de Simon Plouffe (Canadá)

“Folhas de K., de Gloria Carrion” (Nicarágua/Costa Rica)

“Jogando óleo na fervura”, de Nariman Massoumi (Reino Unido)

“Mal trabalhando”, de Total Refusal (Áustria)

“Paraíso da soneca”, de Samir Arabzadeh (Suécia)

“Ptitsa”, de Alina Maksimenko (Polônia/Ucrânia)

“Todas as coisas que você deixa para trás”, de Chanasorn Chaikitiporn (Tailândia)

“Uma história do mundo segundo a Getty Images”, de Richard Misek (Reino Unido/Noruega)

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