Fortificação romana do século II é encontrada na Escócia

JB CIÊNCIA

Uma equipe de arqueólogos britânicos utilizou métodos geofísicos para descobrir uma fortificação romana que não havia deixado rastro na superfície.

Os restos de cimento foram encontrados sob a terra em um campo próximo de uma escola em Carleith Farm, segundo as autoridades escocesas.

As escavações anteriores realizadas na região, nas décadas de 1970 e 1980, não tiveram êxito, porém, graças às novas tecnologias de gradiometria, a equipe de arqueólogos e topógrafos forneceu a localização da estrutura.

A gradiometria magnética é uma técnica de topografia geofísica que permite observar sob o solo, sem a necessidade de escavar.

A técnica consiste em medir pequenas mudanças no campo magnético da Terra para detectar características arqueológicas que, de outro modo, seriam invisíveis a partir da superfície.

A fortificação tinha dois pequenos edifícios de madeira, cercados por uma muralha de pedra e turfa de até dois metros de altura.

Além disso, ela incorporava duas torres de madeira sobre as portas nos lados opostos, uma no norte, para deixar as pessoas, animais e carros passarem através da muralha, e outra no sul.

De acordo com o comunicado, a fortificação era parte das 41 estruturas defensivas que formavam parte da Muralha de Antonino, uma linha defensiva que se estendia por vários quilômetros através da Escócia.

Antonino Pio, imperador romano, ordenou a construção da muralha no ano 142 d.C., em uma tentativa de superar seu antecessor Adriano, que havia construído uma fortificação conhecida como a Muralha de Adriano, a aproximadamente 160 quilômetros ao sul, segundo o portal Live Science.

Porém Antonino Pio fracassou em conquistar toda a ilha, em parte devido à hostilidade dos povos nativos da região. (com Sputnik Brasil)

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