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Recupere o controle do seu corpo eliminando a Síndrome Zero

DR. WILSON RONDÓ JR.

Você já ouviu falar na Síndrome Zero?

Ela tem sido apontada como uma das razões para a crise de saúde que temos assistido nos últimos anos e vem assolando homens e mulheres e traçando uma perspectiva alarmante para os jovens.

Entre os inúmeros sintomas provocados pela Síndrome Zero podemos destacar uma grande resistência à insulina; níveis elevados de glicose no sangue; queda de cabelo e unhas frágeis; sensação constante de cansaço; ganho de peso e dificuldade em emagrecer; pressão elevada; confusão mental; oscilações de humor e inflamação crônica.

E como os sintomas dessa síndrome são muitos, como você mesmo pode perceber, a forma como ela vem sendo tratada tem sido pouco – ou nada – eficaz, pois os tratamentos convencionais deixam de enxergar o contexto geral e adotam uma mentalidade em que um sintoma pede um determinado remédio. Com isso, as pessoas estão ingerindo cada vez mais drogas químicas sem focar na verdadeira causa do problema.

Com meus pacientes eu procuro fazer o contrário... eu sempre busco protocolos únicos e que realmente façam diferença para cada caso e os resultados são os melhores!

Como tratar a Síndrome Zero

A primeira coisa que precisamos ter em mente ao iniciar o tratamento da Síndrome Zero e cuidar da origem do problema. A partir daí promovemos mudanças no estilo de vida e nos hábitos alimentares dos pacientes. Com isso estamos conseguindo grande sucesso nessas condições que agridem o mundo moderno, como obesidade, diabetes, doença cardiovascular, hipertensão arterial, artrite, câncer e Alzheimer.

Quando falamos em hábitos alimentares, estamos falando em reduzir ao máximo o consumo de carboidratos e evitar alimentos processados, grãos, arroz, macarrão, feijão, vegetais e legumes ricos em amido. Uma boa opção nesse caso é incluir na dieta couve, espinafre, brócolis, repolho e pimentão verde.

Veja mais dicas para ajudar a melhorar sua alimentação:

– Aumente o consumo de gorduras para cerca de 70% das suas calorias, mas só as boas (manteiga, ghee, óleo de oliva, óleo de coco, óleo de abacate). Evite estritamente gorduras trans e óleos vegetais como milho, girassol, cártamo, soja e canola.

– Consuma a proteína certa e em moderação (cerca de 20% das suas calorias). Priorize carne bovina e vísceras de animais criados à pasto. Em relação a suínos, aves e ovos, use também de animais criados a pasto. Quanto aos peixes consuma aqueles de águas profundas, sardinha e salmão selvagem.

- Consuma, mas em pequena quantidade, nozes e sementes, especialmente a macadâmia, mas também amêndoas, amendoim, castanha de caju, sementes de girassol e abóbora.

Além da alimentação, a prática de exercício físico também ajuda – e muito – no tratamento da Síndrome Zero.

E aqui, quando falo de exercício físico, não estou falando daqueles treinos e corridas de longa duração. A estratégia mais adequada, são os treinos curtos intervalados com tiros de alta intensidade. É aquela velha máxima: menos é mais!

Você só precisa dedicar cerca de 20 minutos em dias alternados, de duas a três vezes por semana Fazer de 2 a 3 vezes por semana já é o suficiente para que colha resultados.

O programa é progressivo e você vai desafiando os seus limites! O segredo do sucesso está na intensidade e não na duração.

Exercitando-se dessa forma você reduz o risco de doenças e aumenta a expectativa de vida.

 

Referências bibliográficas:

Circulation. 2003;107(8):1110-6

JAMA. 2018 Nov 20;320(19):1983-1984

Cell Metab. 2017;25(3):581-592

J Am Coll Cardiol. 2016;67(3):316-329

Eur J Appl Physiol. 2012;112(8):3061-3068

Sports Med. 2012;42 (6):489-509

Livro Diabetes Zero

www.drrondo.com/a-crescente-incidencia-da-sindrome-zero/

www.drrondo.com/exercicios-curtos-turbinam-seu-aprendizado-e-memoria/

www.drrondo.com/acerte-a-sua-ecologia-intestinal-em-20-minutos/

www.drrondo.com/20-minutos-e-um-cerebro-melhor/

www.drrondo.com/reverter-envelhecimento-20-minutos/

www.drrondo.com/como-a-obesidade-aumenta-o-seu-risco-de-cancer/

www.drrondo.com/combate-a-obesidade-como-os-probioticos-podem-ajudar/

www.drrondo.com/poluicao-do-ar-e-diabetes-uma-combinacao-perigosa/

www.drrondo.com/disbiose-o-gatilho-da-diabetes-tipo-1-e-2/

www.drrondo.com/6-passos-desintoxicacao-metais-pesados/

 

Dr. Wilson Rondó Jr.

CRM RJ 52-0110159-5

Cirurgião Vascular de formação e Nutrólogo

Registro nº 058357

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