O CASO DO ESTELIONATO DO BANCO CÉDULA
Após a decisão judicial que condenou o Banco de Michael Stivelman por ESTELIONATO, praticado contra centenas de investidores na cidade de Campos dos Goytacazes, para especialistas em direito criminal, ou Stivelman e Franklin Pereira, tido como “testa de ferro” do banqueiro, pagam o que devem aos clientes lesados pelo Banco Cédula, cujo valor ultrapassa mais de R$ 100 milhões, ou o Banco Central será obrigado, como determina a lei, a fazer a liquidação extra-judicial do banco do bilionário banqueiro Stivelman. Caso o Banco Central não produza os efeitos punitivos contra os crimes praticados pelos dirigentes e acionistas do Banco Cédula, os diretores do Banco Central podem ser acusados de peculato.
Investidores que foram lesados disseram ao JORNAL DO BRASIL que estão muito preocupados com a morosidade do Banco Central para realizar a fiscalização no banco e, assim, reter o dinheiro de Michael Stivelman, cuja fortuna, ou maior parte dela, segundo fonte do mercado financeiro, já foi transferida para os EUA e Canadá, onde teria sido investida no mercado imobiliário de Miami.
Os negócios da família Stivelman nos EUA são administrado por filhos de Michael, Cláudio Stivelman e Eduardo Stivelman, que residem nos Estados Unidos e Canadá, onde também possuiriam uma financeira.
Pesam ainda sobre Michael Stivelman e Franklin Pereira a acusação de diversas outras fraudes e que colocam em risco a credibilidade do sistema financeiro nacional: o Banco Cédula não apresentou o balanço de 2022, que deveria ter sido entregue em dezembro. E, mais grave: o banco está acéfalo, ou seja, sem diretoria nomeada, como exige a legislação. Balanços anteriores também não são assinados, o que se traduz em grave desrespeito às regras do Banco Central. E, por fim, já motivo para liquidação extra-judicial, encontra-se o fato do Banco Cédula apresentar patrimônio liquido negativo.
Procurados pela redação, Stivelman e Franklin Pereira não quiseram responder. Funcionário do banco que pediu para não ser identificado disse ao JB que Franklin Pereira tem ido somente no final do expediente ao banco, saindo com caixas de documentos confidenciais que poderiam incriminá-lo em caso de liquidação do banco e certamente o levariam à prisão.
O JORNAL DO BRASIL irá acompanhar e noticiar as medidas que serão tomadas pelo Banco Central, ou seja, a data que enviará a equipe de fiscalização para o Banco Cédula, publicando os resultados da devassa que deve ser realizada na instituição.