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Delegada pede prorrogação da prisão temporária de ativistas no Rio

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Nesta quarta-feira (16), a Polícia Civil pediu a prorrogação da prisão temporária de ativistas suspeitos de praticar atos violentos em protestos no Rio desde junho do ano passado. 

A medida não vale para os 13 presos que tiveram habeas corpus concedido pela Justiça do Rio na terça-feira (15). Ao todo, 19 pessoas foram detidas no sábado passado (12), véspera da final da Copa do Mundo no estádio do Maracanã.

Juiz manda soltar 13 ativistas presos no último sábado

O juiz Siro Darlan, da 7ª Vara Criminal, concedeu habeas corpus para 13 ativistas presos no último sábado por suspeita de prática de atos violentos em manifestações. O magistrado entendeu que não havia fundamentação para a prisão dos manifestantes. Ainda de acordo com Siro Darlan, a ativista Elisa Quadros, a Sininho, não foi beneficiada com a medida.

A decisão de Siro Darlan foi tomada ao mesmo tempo em que acontecia uma manifestação em frente ao prédio do Tribunal de Justiça do Rio, no Centro da cidade, pedindo a libertação dos ativistas. Quando os manifestantes souberam da decisão, comemoraram pelas ruas.

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As prisões foram resultado da operação Firewall 2, coordenada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), e que envolveu 25 delegados, além de outros 80 policiais civis. A 27ª Vara Criminal emitiu 26 mandados de prisão. Há nove foragidos. Os investigadores apreenderam máscaras de proteção contra gás, joelheiras, gasolina dentro de garrafa plástica, maconha, jornais e uma bandeira do Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), além de revólver calibre 38.