O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani (PMDB), vai receber nesta quarta-feira (31/3) os prefeitos de municípios diretamente ligados à produção de petróleo para discutir alternativas de amenizar a crise financeira provocada pela queda no repasse de royalties e pela operação Lava Jato. Abordando este tema, o Jornal do Brasil, a partir desta quarta (31), apresenta a série "Crise do petróleo: Eldorado do Rio se transforma em terra do desemprego", com reportagens produzidas na semana passada em visitas aos municípios dependentes das atividades da Petrobras, como Macaé, Rio das Ostras e Itaboraí.
Na edição desta terça-feira (31/3) do blog "Cabo Frio JB News", tem destaque a iniciativa do prefeito de Cabo Frio, na Região dos Lagos, Alair Corrêa, que anunciou medidas de austeridade para enfrentar a crise na queda da arrecadação. Entre as ações, foi assinado um decreto que exonera cerca de 4 mil funcionários de cargos comissionados e contratados para equilibrar a folha de pagamento. Ato seguinte, o prefeito nomeou apenas quatro secretários e um procurador geral do município para manter a máquina pública funcionando.
>> Prefeito de Cabo Frio anuncia medidas para enfrentar queda na arrecadação
No dia 13 de janeiro, o JB publicou uma entrevista com o prefeito de Arraial do Cabo, Wanderson Cardoso de Brito (PMDB), o Wandinho. O chefe do Executivo falou sobre os principais problemas enfrentados pela cidade após o estouro da crise na arrecadação de royalties oriundos da produção de petróleo e alertou na época sobre as graves consequências que já estavam atingindo a Região dos Lagos e Norte Fluminense.
>> Prefeito de Arraial do Cabo conversa com o JB sobre a queda dos royalties
Na última semana de janeiro o JB voltou a publicar matérias sobre os efeitos da crise na região, desta vez com um panorama no município de Itaboraí, no Leste Fluminense. Segundo a matéria, no decorrer da operação Lava Jato, da Polícia Federal, o projeto do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) se transformou em pesadelo para o governo municipal, que lida agora com uma infraestrutura urbana inchada em função do empreendimento na cidade e a prefeitura solicitou o apoio do governo estadual para reforçar o efetivo de policiais militares na região, visando evitar um possível aumento da violência em decorrência do desemprego no Comperj - mais de 10 mil funcionários dispensados nos últimos seis meses.
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