O principal índice da Bovespa fechou em queda nesta quinta-feira (17), após quatro pregões seguidos no azul, pressionado pelo aumento na aversão a risco no exterior após ataque terrorista em Barcelona.
O Ibovespa fechou em queda de 0,9%, a 67.976 pontos.
No cenário interno, a Câmara dos Deputados adiou para a próxima semana a votação da proposta de emenda que institui um fundo público de financiamento de campanhas e estabelece o chamado "distritão" para eleições legislativas.
Na ponta negativa, as ordinárias e preferenciais da Eletrobras caíram mais de 1% e quase 3%, respectivamente, após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ordenar a devolução de cerca de R$ 3 bilhões à Conta de Consumo de Combustíveis, fundo para custear termelétricas principalmente no Norte.
As ações da JBS também tiveram queda de mais de 4%, enquanto o Itaú perdeu 0,8% e Bradesco, 0,83%.
Às 11h06, o índice recuava 0,42%, aos 68.306 pontos.
Às 12h38, o índice tinha queda de 0,40%, a 68.317 pontos.
Na véspera, o Ibovespa terminou o pregão em valorização de 0,35%, a 68.594 pontos, com a reação do mercado ao anúncio do governo de revisão da meta fiscal para 2017 e 2018, para um rombo de R$ 159 bilhões, valor dentro do esperado.
O dólar fechou em alta ante o real nesta quinta-feira (17), acompanhando a trajetória da moeda no exterior em dia de maior aversão ao risco no exterior e diante das dificuldades que o governo brasileiro deve enfrentar para aprovar as medidas fiscais e reformas no Congresso Nacional.
A moeda norte-americana fechou com alta de 1,02%, a R$ 3,1785.
Às 11h06, a moeda norte-americana avançava 0,23%, a R$ 3,1602. Na véspera, a moeda norte-americana caiu 0,83%, vendida a R$ 3,1463, após ter encerrado na terça-feira a R$ 3,1728.
Às 12h42, a moeda tinha alta de 0,32%, a R$ 3,1633.
O dólar também operou em alta ante uma cesta de moedas e divisas de países emergentes, como a lira turca e o peso mexicano.