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Pra que servem os amigos?

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Tite anunciou ontem a nova Seleção Brasileira. Mas nos corredores da CBF, uma história muito mais interessante tem dominado as conversas à boca pequena. Trata do retumbante sucesso da agência de marketing esportivo Esportecom, empresa fundada em julho de 2014 por Bruno Viana Rodrigues, filho do famoso apresentador Washington Oliveira, o Apolinho, com capital de apenas R$ 75 mil. Em apenas quatro anos, a empresa abiscoitou as contas de gestão de publicidade estática nos estádios dos Campeonatos Carioca, Gaúcho, Paulista, da Série B do Brasileirão e da Copa do Brasil que, sozinha, movimenta valores da ordem de R$ 50 milhões só com este tipo de propaganda. Há quem diga que o retumbante crescimento da empresa se deve às boas relações de Bruno com Eduardo Leite, filho de Kleber Leite, ex-presidente do Flamengo e dono da Kefler. Uma das três maiores empresas do ramo no Brasil, a Kefler enfrenta dificuldades desde a eclosão do escândalo da FIFA, em 2016, quando sete dirigentes da entidade foram presos na Suíça por suspeitas de corrupção. Bruno, que durante 2 anos e meio trabalhou no departamento comercial da Kefler, tem pelo menos dois contratos em parceria com a agência do amigo: o Campeonato Gaúcho e a Copa do Brasil. Os demais, comenta-se, teriam vindo a partir de indicações da Kefler. No próximo dia 22 a Esportecom pode descolar outro contrato de peso. O Conselho Deliberativo do Flamengo votará se autoriza ou não a empresa a gerenciar a publicidade dos jogos do rubro-negro no Maracanã. Bruno está perto de marcar outro golaço.

Acorda Lindberg 

Líder do PT na Alerj, o deputado Gilberto Palmares destacou aspectos positivos e negativos para o partido na pesquisa do JORNAL DO BRASIL, divulgada semana passada. “Positivo foi Celso Amorim aparecer à frente do Professor Tarcisio, mesmo com toda a exposição que o PSOL teve recentemente”, diz Gilberto. “Mas a questão das candidaturas ao Senado é preocupante”.

Por outro lado 

Gilberto, que já temeu uma derrocada para o PT no Rio, diz que está mais animado. “Não acredito que vamos reeleger a bancada de seis deputados. Mas creio que faremos entre 4 e 5”.

Indignação 

“É um homicídio doloso”, indignou-se ontem a deputada Jandira Feghali, após reunião com o juiz Federal Sérgio Bocayuva Tavares. Ela foi cobrar a aplicação da decisão judicial de renovar os mais de três mil contratos temporários nos hospitais federais. Sua excelência ficou de analisar o caso.

Coisas nossas 

Paulo Szot, maior barítono brasileiro, terminou ontem a temporada de La Traviata, no Municipal de São Paulo e embarcou hoje para Madri, onde fará “Street Scene”, ópera de Kurt Weill, no Teatro Real.

Bom cabrito 

Falando em ópera, o diretor do Municipal do Rio, Fernando Bicudo, surpreendeu positivamente o governo. Acreditava-se que ele pediria o boné esse fim de semana após o esporro público que levou do secretário de Cultura, Leandro Monteiro, por ter torrado metade da verba do Th eatro esse ano só na montagem do “Baile de Máscaras”.

Pé de orelha 

Os pré-candidatos ao governo Rubem Cesar, do PPS, e Miro Teixeira, da Rede, degustaram ontem um café da manhã. Deixaram um canal aberto para a possibilidade de uma aliança entre as legendas.

LANCE LIVRE

A UTIL recebeu ontem em Madri o prêmio International Transport Award,. O reconhecimento é concedido pelo clube Global Trade Center, composto por mais de 7.500 membros de 95 países. Participam da associação profi ssionais dos setores de produção e serviços.