O último balanço de mortos em decorrência do terremoto que atingiu cidades na fronteira entre o Irã e o Iraque no último domingo (12) subiu para 530, informou a agência estatal Irna nesta terça-feira (14). Há ainda mais de oito mil feridos e cerca de 30 mil imóveis foram destruídos.
Hoje, o presidente do Irã, Hassan Rohani, visitou as áreas mais afetadas, especialmente a cidade de Sarpol-e Zahab e que é a que contabiliza o maior número de mortos por conta do tremor de 7,3 graus de magnitude.
De acordo com Rohani, o governo central irá "acelerar o processo de resgate" e de ajuda aos afetados pela tragédia natural.
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Por conta da gravidade da situação, as equipes de buscas anunciaram que encerraram a procura por sobreviventes sob os escombros das casas para se focar na ajuda aos feridos e desabrigados. Há milhares de pessoas passando os dias em barracas, com medo das réplicas do tremor, que já chegam às 200 em 48 horas.
O epicentro do tremor foi a 32 km a sudoeste da cidade iraquiana de Halabja, no Curdistão, e a cerca de 300 km a noroeste da capital Bagdá. "O objetivo agora é acelerar o envio de ajudas e as operações de socorro das pessoas soterradas nos escombros", informou o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei.
Com Agência ANSA