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Artigo hilário propõe debate sobre governo, mas esquece participação do povo

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Um dos coordenadores do programa de governo da ex-candidata à Presidência Marina Silva, antigo colaborador do programa de Fernando Collor no sequestro de dinheiro, publicou, no dia 7 de fevereiro, em jornal de grande circulação, um artigo hilário. 

É contra o impeachment, propõe um impeachment de smoking. Os derrotados, entre eles, ele, sentaram numa mesa para discutir um governo sem ouvir o povo. 

Um acordo nesse sentido, só ouvindo o povo, as centrais sindicais, os movimentos sociais e também os sindicatos e os segmentos empresariais. Será que é isso que ele está propondo? Ou está propondo que os que elegeram Dilma reconheçam que ela não tem competência para governar?

Não pode ser verdade isso. Porque aí seria um cinismo exagerado de quem, morando na Irlanda, com um plantel de puros-sangue maravilhoso e coleção e carro miliardária, se esqueceu do país pau-brasil.

É triste ler um documento assinado por quem prefere os frios do norte da Europa ao dia a dia de quem sempre trabalhou neste país, que deu a este senhor de forma tão rápida condições de um verdadeiro marajá.

Na proposta desse senhor, democrática como deve ser, estaria nesta mesa, além de segmentos empresariais e de partidos, movimentos dos sem teto, dos sem terra, da reforma agrária, central de favelas, do movimento em defesa dos negros, entre outros? Ele acredita que uma reunião dessa teria resultado? Ou ele quer uma reunião dessa na Fiesp ou, quem sabem, Febraban. E todos de smoking.