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Empresa de Eduardo Cunha e da esposa fez operações suspeitas

C3 Produções foi objeto de três comunicações de transações suspeitas do Coaf

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Uma das empresas do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e de sua mulher, a jornalista Claudia Cruz, na área de comunicação, realizou operações financeiras suspeitas e não tem funcionários registrados desde 2002. A informação foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF), no processo contra o parlamentar. 

De acordo com o relatório da PGR, citado pelo portal de notícias Brasil 247, a C3 Produções Jornalísticas tem Cunha como sócio, e a participação dele no negócio equivale a R$ 840 mil -- mais da metade de todo o patrimônio declarado pelo deputado federal à Justiça Eleitoral em 2014. 

A empresa foi objeto de três comunicações de transações suspeitas do Coaf, no valor total de R$ 268 mil entre dezembro de 2013 e novembro de 2014. "As comunicações foram motivadas pela realização de operações que, por sua habitualidade, valor e forma configuraram artifício para burla da identificação da origem, do destino, dos responsáveis ou beneficiários finais", diz o Ministério Público.

A C3 fica no mesmo endereço de outra empresa de Claudia Cruz, a Jesusweb, também sem registro de empregados, segundo o portal de notícias.