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Cultuando a História - Eleições: Diretas, Já!

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Há momentos na história em que uma espécie de “mão invisível” direciona o impossível para o factível; o imponderável vira apreciável. O que era um talvez torna-se um evento certo.      

A história constrói o amanhã a partir das cinzas encontradas nas catacumbas do passado. 

E assim tem caminhado a humanidade. Não são diferentes os dias de hoje, e a realidade que se desnuda na nossa frente exige uma imediata e firme proposição de princípios e afirmação de valores democráticos. 

Novamente a confluência de fatos e o revelar de práticas ilícitas e ações admoestáveis obrigam uma imediata posição de confronto e denúncia, longe de um mero brado de repulsa, incorporado pelo linguajar farisaico dos hipócritas e o achincalhe do colaboracionismo rasteiro, expediente comum nas manifestações servis de segmentos de uma categoria de personagens que se arvoram à indignação, tanto e tão somente, quando seus privilégios e garantias são ameaçados. 

A situação que vivenciamos exige ação, praxis, para usar uma linguagem mais adequada à política, e tal movimento passa inequivocamente pela convocação de eleições presidenciais, com a reforma constitucional respaldando uma eleição direta.

O direito de “erro” do povo é preferível ao privilegiado“acerto”da “certeza” dos enjaulados na torpeza de um congresso sem credibilidade e eivado de delitos e presunções de corrupção.

Sabemos que o exercício da democracia é tenso, complexo e muitas vezes frustrante. Mas, é a única e exclusiva alternativa em momentos de decrepitude do sistema de representação e da falência da delegação de poder assemblear como a presente em parlamentos sob suspeição. 

Nada mais nem menos do que o livre e soberano direito ao voto deve ser a única e poderosa alternativa ao momento. 

Eleições,“Diretas, Já”, para a escolha do novo Presidente da República. 

Qualquer outra opção é de fato um golpe contra as legítimas instituições e a história.               

* economista